Connect with us

Adultos - CPAD

“Jesus Cristo, e este Crucificado” – Mensagem do Apóstolo

Publicado

em

EDIÇÃO: 487 – 4º Trimestre – Ano: 2021 – Editora: CPAD

LIÇÃO – 05 – 31 de outubro de 2021

TEXTO ÁUREO

“Mas nós pregamos a Cristo crucificado que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos (I Co 1.23)

VERDADE PRÁTICA

O Cristo Crucificada, o centro da mensagem de cruz, é a encarnação da verdadeiro sabedoria para a salvação

LEITURA DIÁRIA

Segunda-feira – I Co 1.18
A palavra da Cruz é o poder de Deus

Terça-feira – II Co 11.3
A simplicidade da mensagem de Paulo

Quarta-feira – I Ts 2.2; 8,9; II Co 11.7
A pregação de Paulo é o Evangelho de Deus

Quinta-feira – Rm 1.15-18
O Evangelho é a manifestação do poder de Deus

Sexta-feira – I Co 1.20
Onde está a sabedoria do mundo?

Sábado – I Co 2.3,4
A mensagem da cruz revela quem nós somos

LEITURA BÍBLICA

I Corintios 1

18- Porque a palavra da cruz e loucura para os que perecem mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus

19-Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a Inteligência dos Inteligentes.

20- Onde está a sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca as sabedoria deste mundo?

21- Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação

22- Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria

23- mas nos pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos

24- Mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.

25- Porque a loucura de Deus é mais sabia do que os homens e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.

I Corintios 2

1- E eu, irmãos, quando fui ter convosco anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria.

2- Porque nada me propus saber entre vos, sendo a Jesus Cristo e este crucificado

3- E eu estive convosco em fraquezas e em temor, e em grande tremor.

4- A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder.

5- para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.

INTRODUÇÃO

Paulo descobriu a verdade sobre o Cristo crucificado e ressurreto e, por isso, sua missão de vida foi pregar aos judeus e aos gentios. O Cristo Crucificado era o Salvador prometido nas profecias dos antigos profetas de Israel. Assim, o Crucificado foi sua mensagem central. Para ressaltar essa centralidade, devemos prestar atenção nas expressões que se destacam em suas cartas: “Evangelho de Cristo”, “Cristo Crucificado” e “Cristo Ressurreto”. Nesta lição, veremos o Quanto a mensagem da cruz traz impacto à nossa vida espiritual e pessoal.

I – A CENTRALIDADE DA PREGAÇÃO DE PAULO

1. O ministério de pregação e o Cristo Crucificado. Sem menosprezar os demais escritores do Novo Testamento, indiscutivelmente, o apóstolo Paulo foi o maior teólogo cristão e doutrinador do Cristianismo. Suas cartas, baseadas na fidelidade aos ensinos de Cristo, lançaram os fundamentos das doutrinas cristas. Embora Paulo não tenha convivido fisicamente com Jesus, ele recebeu toda a revelação do próprio Cristo (Gl 1.12) para pregar o Evangelho sem se opor aos ensinos dos outros apóstolos. Por intermédio desse ministério, judeus e gregos, orgulhosos de sua religiosidade e conhecimento, descobriram que a manifestação de sabedoria de Deus ao mundo é o “Cristo Crucificado”. Por isso, judeus e gentios são chamados por Deus para ver no “Crucificado” o único meio de salvação e de verdadeira sabedoria (I Co 1.24).

2. A palavra da Cruz é a loucura da pregação. Em uma das cartas de Paulo, lemos: “Porque a palavra da cruz é loucura” (I Co 1.18) Havia uma mentalidade na época paulina em que “a palavra da cruz” era uma afronta aos religiosos e filósofos. Por exemplo, acreditar que uma execução romana podia ser um instrumento pelo qual a salvação de pecadores fosse consumada, era tolice para eles. Nesse sentido, a cruz de Cristo não produziu atração, mas rejeição, pois era um instrumento de suplicio e morte.

3. Para os judeus e gregos. A cruz era considerada loucura porque chocava a sabedoria humana. Enquanto os judeus queriam sinais físicos, milagres visíveis, os gregos desejavam argumentos filosóficos que mostrassem a lógica da mensagem. Assim, o conteúdo da mensagem de Paulo gerava escândalo para os judeus, pois a cruz não era um espetáculo suntuoso; e, ao mesmo tempo, contrariava a retórica erudita dos filósofos gregos por causa de sua simplicidade (II Co 11.3). Entretanto, embora simples, a mensagem de Paulo era poderosa em Deus (1.18) A palavra da cruz preenche as necessidades da alma humana, enquanto a sabedoria humana não o faz. O Evangelho é poderoso para salvar o homem que cré. Logo, para os que perecem, a palavra da cruz é loucura, mas para nós, os cristãos, é o poder de Deus para salvar a ser humano.

II – EXPRESSÕES-CHAVE NA DOUTRINA DE PAULO

Há algumas expressões de grande importância no ministério de pregação do apóstolo Paulo: “Evangelho de Cristo, “Cristo crucificado” e “Cristo ressurreto. Vejamos:

1. “Evangelho de Cristo”. Além de aparecer nos quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João), a palavra “evangelho também aparece nas cartas de Paulo: “evangelho de Cristo” (Rm 1.16). Das 76 ocorrências dessa palavra no NT, 54 vezes a encontramos nas cartas paulinas. Por isso, podemos dizer que ela central para a doutrina ensinada pelo aposto. No Novo Testamento, a palavra grega para “evangelho” e euangelion. O prefixo eu é uma forma neutra da palavra que significa “bom, bem feito”. Assim, a palavra “evangelho” significa boa-nova, boa notícia que se leva às pessoas. Nosso Senhor ordenou que fosse levada a boa-nova da sua doutrina a toda criatura (Mc 16.15) Paulo fez assim e, não por acaso, identificava sua pregação como “o evangelho de Deus” (I Ts 2.2,8,9; II Co 11.7; Rm 11.15,16). O seu Evangelho era a manifestação do poder de Deus (Rm 1.16.17) É um poder divino e dinâmico que atua de maneira imediata na vida do pecador.

2. “Cristo Crucificado”. Em Gálatas 3.1, Paulo escreve: “L. Não for diante dos olhos de vocês que Jesus Cristo foi exposto como crucificado?” (NAA). A palavra de cruz, na lógica paulina, é o tema dominante na mensagem do Evangelho. Se o mundo julgava como loucura a mensagem do Messias Crucificado, o apóstolo afirmava que a mensagem era a mais sublime demonstração da sabedoria de Deus. Ora, a cruz traz uma ideia de fraqueza ou loucura a quem não crê, mas “poder” e “sabedoria” de Deus para os que creem no Senhor, Esse contraste entre “sabedoria” e “loucura” está presente na mensagem de Paulo (I Co 2.6). Os homens não conseguem alcançar a sabedoria divina, pois estão escravos do pecado e, por isso, para eles essa sabedoria é loucura. Por isso que o Evangelho não foi anunciado por mera sabedoria humana, mas apresentado por meio de “Jesus Cristo, a Crucificado” (I Co 2.2). Não podemos deixar de pregar o Cristo Crucificado. O tema da expiação dos pecados deve ser mais pregado e ensinado em nossas igrejas.

3. “Cristo Ressurreto”. Não há importância na morte de Cristo se Deus não o tivesse ressuscitado. Sem a ressurreição, a cruz não teria sentido. Em vão seria a nossa pregação sobre a morte de Jesus Cristo (I Co 15.14). Por isso, o apóstolo descreve de maneira sublime: “Cristo, morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (I Co 15.3.4) A ressurreição de Cristo é reafirmada pelo apostola; ela completou a obra de salvação, consumando a nossa libertação do domínio do pecado e a nossa justificação diante do Senhor. Logo, a relação entre a cruz e o túmulo vario de Jesus expressa o real significado de cruz. Ora, a crucificação e a ressurreição formam uma unidade. Portanto, nosso Senhor é proclamado como o Crucificado e, ao mesmo tempo, o Ressurreto.

III – OS EFEITOS DA MENSAGEM DA CRUZ

1. Uma vida no poder de Deus. A mensagem da cruz é uma mensagem de poder (I Co 1.18). Por isso, devemos esperar a manifestação do poder ativo de Deus em nossa vida. O Senhor Jesus pode nos usar como instrumentos para salvar o pecador, curar enfermos e libertar as almas dos demônios (Mc 16.15-18). Os milagres de salvação, cura e libertação devem acompanhar a nossa vida no serviço do Reino de Deus. A mensagem que pregamos não é filosofia humana, mas o poder divino para a transformação da vida de quem crê no Evangelho (Rm 10.17).

2. Uma vida de humildade. Quem é sábio em Deus contrasta a sabedoria de cruz com a deste mundo (I Co 1.20). Esta exclui a Deus, enaltece o narcisismo humano e recusa reconhecer Jesus Cristo como o Filho de Deus; enquanto aquela nos faz prostrar diante de Deus (Mt 211), reconhecer a nossa miséria (Is 6.5) e descobrir quem verdadeiramente e Jesus, manso e humilde de coração (Mt 11.29). A mensagem da cruz nos constrange a viver a humildade.

3- Uma vida na dependência do Espírito. Nada melhor do que a mensagem da cruz para revelar quem nós somos (II Co 2.3). Como o apóstolo Paulo (v3), devemos ter a plena consciência das nossas fraquezas humanas, limitações pessoais, medos interiores. Por isso, as Escrituras nos estimulam a jamais depender ou confiar em nós mesmos, mas exclusivamente do Espirito Santo (I Co 2.4), O Espirito nos faz agir, ter criatividade e fazer as coisas de modo que glorifiquem a Deus. A mensagem da cruz nos ensina a depender exclusivamente do Espírito.

CONCLUSÃO

A mensagem da igreja é a cruz de Cristo. Essa cruz dá conta do Cristo Crucificado e de Ressurreto. Essa mensagem traz escândalo ao mundo, mas poder para nós. Ela salva, cura e liberta o pecador, ao mesmo tempo que nos revela uma vida de poder de Deus, humildade e dependência do Espírito. A mensagem gloriosa da cruz transforma o homem inteira.

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Revista  CPAD

Compartilhe!
Clique aqui para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais lidos

Copyright © Seara de Cristo - Todos os direitos reservados