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Morta durante 40 minutos

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“Com fortes dores pelo corpo, febre alta, calafrios e muita dor de cabeça, eu cheguei ao hospital em Campo Grande (MS). Ali, fiquei internada durante 15 dias com o diagnóstico de dengue. Tive 13 paradas respiratórias, fi­quei em coma induzido para não ter hemorragia. Ao ser tirada do coma, tive a última parada e fui dada como morta durante 40 minutos.
Ao sair do coma, vi o doutor Dante. Eu não sabia o que estava acontecendo e disse para ele que o que Deus fizesse comigo naquela noite seria o melhor. E mesmo sendo ele o médico e quisesse me salvar não conseguiria porque minha vida estava nas mãos do Senhor Jesus. Naquele momento, ele falou alto e me chamou de abusada. Depois não me lembro de nada.
Ao acordar, eu estava em uma sala escura, em cima de uma maca e toda coberta por um lençol. Tirei-o do meu rosto e sentei. Enfermeiras, ao entrarem ali, ficaram assustadas. Doutor Pedro entrou na sala mais espantado ainda. Em seguida, a equipe médica começou a me sub­meter a exames e me colocaram para dormir.
Eu estava calma, porém bastante dolorida no tórax, acredito que devido às massagens e choques quando tentaram me reanimar. Fiquei até com hematomas.
Pela manhã, doutor Pedro veio ter comigo e falou: ‘Menina abusada, até agora estou tentando entender o que aconteceu.’ E mais uma vez aproveitei para falar o que o Senhor Jesus fez por ele, por nós, na cruz. Então sugeri que ele fosse à Catedral da Fé, ali mesmo, em Mato Grosso do Sul, e assistisse a uma reunião, pois Deus iria lhe mostrar o que havia acontecido.
Espantado, ele me perguntou se eu frequentava a Igreja Universal e me contou que a esposa também era da Igreja há 12 anos, em São Paulo. Disse que a chama­va de ‘Macedina’ e não acreditava em Deus.
No domingo à tarde, ele voltou para me ver no hos­pital e me perguntou: ‘Charlene, você conversou com o bispo (Max Alves) da Catedral sobre o que aconteceu aqui?’ Disse que não e ele continuou: ‘Na reunião, ele falou direto comigo, disse que quando a Medicina não funciona, Deus começa a agir.’ Ele estava impressio­nado e falei: ‘Foi o Senhor falando o que estava preci­sando ouvir.’ Recentemente, recebi um e-mail da sua esposa, Antonia, dizendo que ele havia se batizado e frequenta um dos templos da IURD em Portugal.”

 

Charlene Córdoba, 26 anos

 

Extraído: revista A Visão da Fé

 

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