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Reverência: obrigação de cada crente – PARTE – 1
O superintendente de Escola Dominical, o líder de mocidade, a dirigente de Círculo de Oração e o maestro de coral têm a responsabilidade de falar àqueles que estão sob sua responsabilidade sobre a reverência na casa de Deus.
O superintendente de ED deve utilizar as reuniões para professores para tratar sobre a desordem que está havendo no culto e a cooperação que cada professor deve dar ao pastor da igreja por meio de suas aulas.
Durante a aula bíblica do domingo, cada professor deve sempre ocupar alguns minutos para falar sobre a reverência e a santidade que convêm à casa do Senhor. Os professores de classes de casados devem falar sobre a cooperação que o lar deve trazer quanto à reverência em qualquer tipo de reunião na igreja.
Os professores de crianças devem, durante a aula bíblica, falar desse assunto, ensinando a criança a como andar na casa de Deus, a como se portar no templo. Assim, haverá uma estreita cooperação entre a igreja e o lar.
O presidente de mocidade, por sua vez, deve tomar tempo para tratar do assunto nas reuniões com os jovens da igreja. Ele deve mostrar a cada jovem a responsabilidade que têm nessa cooperação solicitada pelo ministério da igreja, representado pelo seu pastor, no que tange à reverência e comportamento adequados à casa de Deus durante o culto divino.
O líder de jovens deve mostrar a estes o valor da oração, do jejum e da resolução pessoal de cada um nesse sentindo. O mesmo se aplica aos dirigentes de oração de mocidade e de Círculo de Oração.
Quando um crente se comporta mal no culto, isso significa que ele não cresceu. Quando você sentir vontade de conversar no culto ou cometer qualquer outra irregularidade ali, deverá dizer para si mesmo: “Cresça!”
O maestro da banda musical deve exercer de maneira discreta o controle quanto à desordem durante o culto divino. Ele não deve permitir conversa sobre hipótese alguma no recinto da banda. Não deve permitir ensaio logo antes do culto, no santuário do templo, porque é naquele momento que muitos estão chegando para orar, meditar e concentrar-se diante de Deus, e como poderão fazê-lo em meio ao barulho do ensaio?
Se tocarem antes do culto começar (o que deverão fazer sob orientação do maestro), deve ser música a meio-tom, suave, apropriada para elevar a alma a Deus, naqueles momentos preciosos que precedem o culto divino. Barulho oco para preencher o tempo é apenas passatempo. Não é louvor a Deus, e muito menos adoração.
O maestro da banda, conjunto ou orquestra deve orientar quem toca bateria para que una a arte ao bom gosto, ao bom senso, para que dose a execução do seu instrumento. Hoje, o que está havendo é mais uma demonstração de arte, de artificialismo, quando adoração a Deus é primeiramente uma atitude do coração. Nem sempre louvar é adorar a Deus (II Cr 29.30).
Nos ensaios de coral, banda e conjunto, o maestro deve tratar do assunto da reverência no culto e solicitar a cooperação de cada um, com oração, jejum e boa vontade, para Deus operar nessa área, de modo a termos um culto mais solene, mais espiritual, mais pentecostal.
Na oração dos ensaios, esse assunto deve ser abordado diante de Deus. Aliás, todos os órgãos da igreja que executam trabalho para Deus nunca devem iniciar qualquer atividade sem primeiro orar e, nessa oração, colocar esse assunto para solução.
É preciso falar a cada componente de órgãos musicais para que durante o culto divino todos se mantenham sempre orando em espírito e no Espírito, sem conversar, sempre atentos.
O que está acontecendo em muitos lugares hoje é algo estranho, confuso, sacrílego, que nos leva a perguntar a cantores, músicos e à própria congregação: “Que Deus é esse de vocês, que recebe esse tipo de culto tão inferior, tão deturpado e totalmente misto?”
Aguarde! continuação na PARTE-2
Postado por: Pb. Ademilson Braga