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Médico ateu se converte
Doutor Pedro Dante, 35 anos de profissão, ficou sem entender a volta de paciente à vida com dengue hemorrágica após 40 minutos sem batimentos cardíacos.
A carta abaixo foi endereçada pelo médico Pedro Dante ao bispo Edir Macedo, que chorou ao ler a impressionante história. Acompanhe o depoimento na íntegra:
Meu nome é Pedro Dante. Eu e minha esposa, Antonia, enviamos este e-mail e desejamos ardentemente que ele chegue até o senhor. Ele relata o meu encontro com Deus. Sou formado em Medicina e, no passado, era totalmente descrente da fé. A mesma fé que minha esposa e minha nonna (avó; somos italianos) sempre creram quando chegaram à IURD. Sempre dependi da força de meus braços, dos meus estudos, orgulhoso da Medicina, que, através de mim, salvava vidas. Minha esposa lutou 12 anos por mim, pela minha salvação, porém, eu nunca aceitei que ela me dissesse nada a respeito de Deus ou da Igreja Universal. Sempre tivemos ótimas condições financeiras, nunca dependemos de ninguém. Orgulhoso, não aceitava minha esposa me falar do Senhor Jesus. Até que, em setembro de 2008, aconteceu o inesperado em minha vida. Como sou um médico reconhecido, recebi um chamado de um amigo para ir até Campo Grande (MS) acompanhar um caso de dengue hemorrágica. Eu e minha equipe, formada por 13 doutores, estávamos preparados para fazer uma autópsia, pois a paciente estava em estado terminal. Queríamos ajudar a Medicina a encontrar uma vacina contra todos os tipos de dengue.
Tratava-se de uma jovem de 26 anos, chamada Charlene Córdoba. Quando eu cheguei, ela já havia sofrido paradas respiratórias e estava em coma induzido. Como médico, nunca havia visto uma dengue hemorrágica naquele estado, mesmo assim, havia algo diferente no semblante dela. Essa jovem, uma guerreira de fé, bispo, e da mesma fé que minha esposa tem. Quando cheguei com minha equipe médica, avaliamos o caso e ela estava muito mal. Era para estar morta, devido às muitas paradas respiratórias. Durante a madrugada, quando ela saiu do coma, minha equipe me chamou. Ela me disse: Doutor, eu não sei o que o Senhor Jesus vai fazer nesta noite. Não sei o que Ele quer, mas sei que a vontade dEle vai ser feita na minha vida. E, se Ele quiser me levar hoje, o senhor não poderá fazer nada. Nem massagens nem choques me farão voltar, só se Ele quiser. Aquilo foi um absurdo para mim. Ela foi realmente abusada. Ninguém antes havia falado comigo daquela forma em toda a minha vida. Eu disse à equipe que trabalha comigo: Quem é o profissional aqui? Quem estudou e se especializou na medicina humana durante anos? E agora vem essa jovem, uma menina, me afrontar dessa maneira. Quem ela pensa que é? Enquanto eu estudava e salvava vidas, ela estava na igreja servindo a esse Deus. Saí daquele quarto aos berros, irado com tudo aquilo.
Naquela madrugada, essa jovem veio a falecer. Na mesma hora, recordei o que ela havia me dito. Rapidamente, comecei a fazer as massagens e usei o desfibrilador. Fiquei durante 40 minutos tentando reanimá-la. Já esgotado das minhas forças, minha equipe parou de me auxiliar e ficou me olhando, quando o meu auxiliar chefe e amigo segurou os meus braços e disse: Pedro, chega. Ela morreu. Acabou! Saí daquele lugar e chorei. Humilhado, disse à minha equipe: Eu nunca perdi ninguém nesses 35 anos de Medicina e vem essa jovem abusada e me envergonha diante de todos com essa fé nesse Deus dela. Depois de alguns minutos, me controlei, fui à família dela e disse: Eu fiz tudo que pude, tentando trazê-la à vida, mas a Charlene veio a óbito: De repente, entra uma enfermeira gritando: Doutor Pedro, a paciente não morreu. Ela voltou! Depois de tentar e esgotar minhas forças e todos os meus conhecimentos médicos, e até comunicar à família o óbito, ela volta? Eu tinha até dado o horário do falecimento. Realmente, de nada me serviram os anos de estudos, especializações e formação diante daquilo.
Quando entrei na sala, Charlene estava sentada, sorrindo. Fui examiná-la, perplexo, sem ao menos conseguir olhá-la nos olhos. Ao ligar para minha esposa, que estava em Campinas (SP), onde morávamos, expliquei o ocorrido e ela disse: Pedro, meu querido, eu sabia que isso um dia iria acontecer. Deus iria quebrar as suas pernas para você conhecê-lo. Fica tranquilo que tudo vai ser esclarecido. Deus fez tudo isso só por sua causa: Chorei muito naquela madrugada. Pela manhã, logo cedo, fui até a paciente. Charlene, já em pé, indo ao corredor ter comigo, me disse sorrindo: Dr. House (apelido dado ao médico, em alusão a um seriado de tevê), como foi a madrugada do senhor? A minha foi ótima! Entramos no quarto, sentei de cabeça baixa e disse a ela: Me diz o que aconteceu aqui. O que foi tudo aquilo? Foi então que ela me falou do sacrifício do Senhor Jesus. Disse que Deus sacrificou o Seu Filho para livrar a minha alma de passar a eternidade no inferno e que o Senhor Jesus preferiu a morte e passar pela cruz em sacrifício a viver a eternidade sem mim! Isso me tocou fundo. Em seguida, Charlene me convidou para ir à Catedral, no domingo pela manhã, antes de retomar a São Paulo. Então, contei a ela que minha esposa era da IURD havia 12 anos e sempre quis me levar com ela. Sempre lutou por mim. Charlene disse: Deus ouviu as orações da sua esposa, doutor. Os propósitos dela a seu favor. Nessa madrugada, O meu Deus teve de usar uma morta para salvar a sua alma, porque Ele havia usado muitos vivos, mas o senhor não deu ouvidos a Ele: Fui até a Catedral de Campo Grande, onde o bispo Max Alves disse que Deus age quando a Medicina não pode mais agir. Que esse é o Deus na Igreja Universal. Até pensei que Charlene ou alguém havia dito para ele o que acontecera, mas foi Deus falando para mim. Participei da reunião ainda perplexo com tudo aquilo. Já em São Paulo, fui à IURD do Brás e entreguei minha vida a Deus. Imediatamente, houve a paz, o gozo. Agora, entendo tudo o que o Senhor fez por minha alma. O sacrifício do Seu Filho, o meu Senhor Jesus. Entendo que o que aconteceu em Campo Grande foi para eu conhecê-Lo. Depois disso tudo, fui até L’Aquila (Itália) e minha ‘nonna’, ao me ver, me abraçou e disse que estava muito feliz, pois sabia que o neto dela havia nascido de Deus e que eu tenho o perfume do Senhor Jesus. Passado algum tempo, ela, que tanto lutou por mim, foi ter com Jesus. Charlene está totalmente recuperada, totalmente sem sequelas para quem teve 13 paradas respiratórias, hemorragias internas e ficou 40 minutos sem batimentos cardíacos. Deus a regenerou por completo. Logo que ela voltou, eu e minha junta médica a medicamos com remédios para pessoas adultas. Mais uma vez, ficamos boquiabertos; o corpo de Charlene rejeitou os remédios de adultos por serem fortes demais; então, usamos remédios pediátricos. Charlene tem 26 anos, mas um corpo de recém-nascida. Depois disso tudo, ressuscitar sorrindo é realmente um milagre do poder do nosso Deus. Ela me disse que não é contra a Medicina, que é de Deus, mas é limitada. E o nosso Deus não tem limites! Antônia agradece a Deus todos os dias pelo que aconteceu porque o antigo Pedro, orgulhoso, nunca reconheceria que isso é um milagre, se não acontecesse comigo. Espero que esse e-mail chegue ao senhor. Me perdoe por tudo que disse do senhor e da sua fé antes. Já pedi perdão à Antônia porque eu a chamava de ‘macedina’. Por favor, bispo, minhas sinceras desculpas meu grande agradecimento pelo senhor ter sido perseverante diante de tantas dificuldades que viveu (li o livro ‘O Bispo’) para resgatar as almas e a minha alma. Hoje, moramos em Portugal. Estou construindo o meu hospital. Meus filhos também já eram da IURD junto com a minha esposa. Antes, eu era conhecido como ‘Dr. House’, incrédulo; agora sou Dr. Pedro, um homem nascido de Deus:
DR. PEDRO DANTE,
ESPECIALISTA EM PATOLOGIA
CLÍNICA, CARDIOLOGIA,
LABORATORIOLOGIA, AUTÓPSIA
E NECROPSIA
Fonte: Revista A Visão da Fé