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Adultos - Betel

A relevância e esperança da volta de Cristo para Sua Igreja

Publicado

em

EBD – Adultos – EDIÇÃO: 245 – 3º Trimestre – Ano: 2024 – Editora: BETEL

LIÇÃO – 13 – 29 de setembro de 2024

TEXTO ÁUREO

“Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo.” Tito 2.13

VERDADE APLICADA

A esperança do nascido de novo está em Jesus Cristo. Por isso, ela é segura e estável, independente das circunstâncias que nos rodeiam.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Tito 2

11 Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens,
12 Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente,
13 Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo.
14 A qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.

LEITURAS COMPLEMENTARES

Segunda-feira – I Co 15.23
A ressurreição de Jesus é nossa esperança.
Terça-feira – I Co 15.53
Teremos nossos corpos glorificados.
Quarta-feira – I Ts 4.17
Estaremos para sempre com o Senhor.
Quinta-feira – Hb 10.23
Fiel é o que prometeu.
Sexta-feira – Ap 2.10
Sê fiel até a morte.
Sábado – Ap 21.4
Deus limpará dos olhos toda lágrima.

INTRODUÇÃO

Encerrando este trimestre veremos a preciosidade e firmeza da esperança que possui aquele que está em Cristo Jesus, é habitação do Espírito Santo e vive à luz da revelação de Deus nas Escrituras Sagradas. “Temos como âncora da alma segura e firme” (Hb 6.19).

I – O FUNDAMENTO DA ESPERANÇA

As promessas de Deus são dignas de confiança. A Igreja sabe que sua esperança está em Deus e que Ele é fiel para cumprir tudo quanto prometeu, conforme lemos em Hebreus: “Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu.” (Hb 10.23).

1. Firmes nas promessas de Cristo. Antes de Sua crucificação e morte, Jesus exortou e instruiu de forma pedagógica Seus discípulos: “Não se turbe o vosso coração, credes em Deus, crede também em mim.” (Jo 14.1). Também nos deixou riquíssimas promessas: “E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo” (Jo 14.3). Ele sabia que os discípulos ficariam desorientados, turbados, no entanto os confortou com maravilhosas promessas: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre” (Jo 14.16). Assim reafirmou nossa adoção como filhos: “Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós.” (Jo 14.18).
2. A ressurreição de Cristo. A ressurreição de Jesus é a base de toda a fé cristã e se tornou o marco principal nos evangelhos. O evangelho de Mateus afirma que Ele seria entregue aos gentios para que dEle escarnecessem e o crucificassem, mas a afirmação gloriosa é que ao terceiro dia ressuscitaria (Mt 20.19). No livro de Atos dos Apóstolos, lemos: “Ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela” (At 2.24). Paulo adverte: “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé…” ( I Co 15.17). Na ressurreição nos é dada a garantia que, assim como Ele ressuscitou, um dia todos os salvos ressuscitarão e terão a vida eterna. Logo, a ressurreição de Jesus é nossa esperança: “Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda” (I Co 15.23).
3. A ascensão de Cristo. As Escrituras deixam claro que a ascensão de Jesus foi um retorno literal e corpóreo ao céu. Jesus preparou o coração dos discípulos sobre esse sublime acontecimento: “Ainda um pouco de tempo estou convosco, e depois vou para aquele que me enviou” (Jo 7.33). Jesus subiu de forma visível. Enquanto os discípulos se esforçavam para ter um último vislumbre dEle, uma nuvem o encobriu e os anjos apareceram e reafirmaram a promessa de Sua volta: “Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir” (At 1.11). Também enfatizado por Paulo em sua carta: “E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima na glória.” (I Tm 3.16).

II – A ESPERANÇA DO ARREBATAMENTO

Jesus fez uma promessa aos Seus discípulos: “Eu vou, mas tornarei a vós”: Desde então nosso coração arde em esperança, pois almejamos estar “sempre com o Senhor” (I Ts 4.17). É uma esperança que transcende a compreensão humana e traz a motivação para a prática da vida cristã diária: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir” (Mt 25.13).

1. Promessas do arrebatamento. Ele prometeu voltar uma segunda vez para levar a Igreja: “Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação.” (Hb 9.28). Assim como Rebeca foi ao encontro do noivo no campo; a Noiva adornada pelo Espírito Santo subirá ao encontro de Cristo: “Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor:” (I Ts 4.17).
2. Como será o arrebatamento. Em relação à volta do Senhor Jesus, a única unanimidade que há entre os teólogos é que ela acontecerá: “Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva” (I Ts 5.1). Este acontecimento está prefigurado no Antigo Testamento, por exemplo através de Enoque: “E andou Enoque com Deus; e não se viu mais, porquanto Deus para si o tomou.” (Gn 5.24). O apóstolo Paulo nos instrui sobre este dia glorioso: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre como Senhor” (I Ts 4.16-17).
3. Resultado do arrebatamento. Teremos nossos corpos glorificados: “Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade.” (I Co 15.53). Entraremos para as mansões celestiais preparadas por Cristo desde a fundação do mundo. Desfrutaremos de paz e prazer! Morte, choro, dor, nunca mais: “E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas.” (Ap 21.4). “Assim como é o veremos” (I Jo 3.2).

III – A RECOMPENSA DA ESPERANÇA

Temos a serena certeza de que andando em obediência e, segundo as suas mui ricas misericórdias, desfrutaremos das recompensas. Paulo disse que a obra de cada crente vai ser provada pelo fogo: “Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão:” (I Co 3.14). A nossa esperança é o combustível para nossa perseverança. É ela que nos leva a viver em labor de amor, com muitas fadigas e aborrecimentos. Temos uma esperança superior: “Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2.10).

1. Gozo e alegria na vida presente. O princípio da esperança se estende até a eternidade, mas também pode nos amparar nos desafios cotidianos desta vida. O salmista disse: “Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio e cuja esperança está posta no Senhor, seu Deus” (Sl 146.5). Com esperança, temos alegria na vida. Podemos exercer a paciência e suportar aflições com a firme certeza de que um dia descansaremos de todas elas: “Bom é o Senhor para os que se atém a ele, para a alma que o busca. Bom é ter esperança e aguardar em silêncio a salvação do Senhor” (Lm 3.25-26).
2. Reinar com Cristo. A redenção consumada por Jesus Cristo fez com que os que estão em Cristo sejam designados, dentre outros, como “o sacerdócio real” (I Pe 2.9). Aponta para a natureza real, pois serve ao Rei dos reis e, assim, participa da Sua natureza real. Tal verdade é corroborada em Apocalipse 1.5-6, que expressa o resultado da perfeita redenção operada por Jesus Cristo: “E nos fez reis e sacerdotes para Deus” Somos participantes da realeza de Cristo (Ap 5.10; 20.4, 6; 22.5). Tal verdade revelada sobre a identidade do povo que foi resgatado e pertence a Deus deve conduzir-nos a um viver em gratidão, adoração, santificação, ação evangelizadora, expectativa quanto à vinda plena do Reino: “Venha o teu reino” (Mt 6.10). Pois “ainda não é manifestado o que havemos de ser” (I Jo 3.2) .
3. A manifestação futura. O texto de Colossenses 3.1-4 é pertinente quanto ao caráter escatológico da esperança dos que estão em Cristo. Ao mesmo tempo que o nascido de novo já expressa no dia a dia uma conduta coerente com o fato de viver em novidade devida, também vive na expectativa da plenitude que há de se manifestar na vinda de Jesus da nova vida que já começou. Esta segunda vinda do Senhor, como expressou Russell Shedd (Epístola da Prisão, Vida Nova, 2005, p. 262) “marcará o dia da revelação da verdadeira natureza dos filhos de Deus. Aparecerão com Cristo (I Ts 4.14) revestido de sua glória, dando, assim, a última confirmação da verdade de que quem tem Cristo como Salvador e Senhor possui tanto quanto aquele que tem a Jesus e, também, o mundo todo.

CONCLUSÃO

As verdades do evangelho fundamentam de forma segura e inabalável que Jesus Cristo é a base da esperança cristã. O apóstolo Pedro fala da “firme e viva esperança” (I Pe 1.3). Quando temos esperança, confiamos nas promessas de Deus, e a vida eterna em Cristo é maior entre todas elas.

 

 

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora Betel

 

 

 

 

 

 

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