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Adultos - Betel

O amor a Deus e ao próximo: construindo relações baseadas na verdade, bondade e misericórdia

Publicado

em

EBD – Adultos – EDIÇÃO: 257 – 4º Trimestre – Ano: 2024 – Editora: BETEL

LIÇÃO – 12 – 22 de dezembro de 2024

TEXTO ÁUREO

“Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é caridade.” I João 4.8

VERDADE APLICADA

O amor ao próximo é uma extensão do amor que desfrutamos com Deus, quando O amamos acima de todas as coisas.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Lucas 10

25 E eis que se levantou certo doutor da lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
26 E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lés?
27 E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.
28 E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso e viverás.

LEITURAS COMPLEMENTARES

Segunda-feira – Lc 10.25-37
A parábola do bom samaritano.
Terça-feira – Rm 13.9
O amor ao próximo.
Quarta-feira – I Co 8.3
Se alguém ama a Deus, é conhecido dEle.
Quinta-feira – Fp 2.15
Filhos de Deus no meio de uma geração má.
Sexta-feira – I Ts 3.12
Abundância em amor para com os outros.
Sábado – II Pe 1.4
Participantes da natureza divina.

INTRODUÇÃO

Quando os fariseus interrogam o Mestre sobre “o grande mandamento”, Jesus respondeu que amar a Deus sobre todas as coisas é o grande e primeiro mandamento e o segundo é amar ao próximo (Mt 22.37-38).

I – O PRIMEIRO E GRANDE MANDAMENTO

Os Dez Mandamentos revelam um atributo poderoso: o amor de Deus. Jesus, no Novo Testamento, resumiu os Dez Mandamentos em apenas dois: amar a Deus e ao próximo. 1.1. Deus é amor. Deus é amor. Essa é uma das declarações mais sublimes da Bíblia. O amor não é apenas um dos atributos de Deus; é a Sua própria essência e natureza. O amor divino é totalmente diferente do humano, uma vez que é incondicional, imutável e perfeito. Ainda que o amor do homem para com Deus oscile (ou para mais ou para menos), o amor de Deus não sofrerá alteração alguma, porque é da natureza dEle amar. Em tudo o que faz, Seu amor é demonstrado. Até mesmo quando corrige, o Eterno o faz porque ama (Hb 12.6). A partir dessa verdade, a Bíblia declara que é impossível alguém conhecer a Deus e não amar (I Jo 4.8). Da mesma forma que um filho porta consigo as características de seu pai, nós, como filhos de um Deus que ama, também devemos ser conhecidos por amarmos uns aos outros (II Pe 1.4; Jo 15.12).
2. O amor que Deus exige de nós. A qualidade do amor que Deus estabelece a todos quantos crêem em Cristo é um amor devotado (Mt 22.37). Esse amor exige uma atitude sincera de coração, pela qual atribuímos a Deus tanto valor e estima que verdadeiramente ansiamos por uma vida de intensa comunhão com Ele. Nosso amor a Deus deve ser predominante, inspirado em Seu amor por nós (I Jo 4.19). Aqueles que realmente amam a Deus se empenham para que Sua glória e vontade na terra sejam compartilhadas. Promovem Seu Reino e vivem em prol de Sua honra e de Seus padrões de justiça (I Co 13.4-7). O amor a Deus abrange um vínculo pessoal de fidelidade e lealdade a Ele. Essa fidelidade é expressa em nossa dedicação aos padrões justos de Deus em meio a um mundo que o rejeita (Fp 2.15).
3. Amando de todo o coração. Qual é a qualidade que melhor nos define como servos de Deus? O amor. Ele indica de quem somos discípulos (I Jo 4.16). Amor é a palavra que nos liberta de todo o peso e dor da vida. Os momentos mais preciosos e sagrados da nossa vida são os que estão cheios de amor. Quanto maior a medida de nosso amor, maior o nosso gozo. Quando amamos ao Senhor, a obediência deixa de ser uma carga e se torna um desejo ardente em agradá-Lo (Cl 3.14). Quando amamos ao Senhor, buscamos cada vez menos nossos próprios e exclusivos interesses e voltamos o coração às que bendizem e edificam aos demais. À medida que nosso amor pelo Salvador se faz mais profundo, nossa mente e coração se purificam. Experimentamos uma poderosa mudança em nossos corações, pelo que já não temos disposição para obras más, mas para fazer o bem continuamente (Jo 15.10).

II – O SEGUNDO MANDAMENTO

O duplo mandamento do amor nos chama não somente para a direção vertical, nos ensina que esse sentimento deve se estender também na direção horizontal: para o próximo.

1. O amor ao próximo. Sendo Deus a verdadeira essência do amor, e sendo nós participantes da natureza divina pelo novo nascimento (II Pe 1.4), aquele que cumprir o primeiro mandamento, também tem convicção sobre o dever e buscará cumprir o segundo. Amar o próximo como cumprimento da lei é destacado várias vezes em todo o Novo Testamento (Gl 5.14; Tg 2.8; Rm 13.8-10). O apóstolo João escreveu sobre a conexão que existe entre amar a Deus e ao próximo (I Jo 4.7-12). Portanto, não está de acordo com a Palavra de Deus aquele que diz amar a Deus e não amar ao próximo. Mas devemos nos fixar na ordem em que aparecem os mandamentos: primeiro vem o amor a Deus e logo o amor aos semelhantes. Biblicamente, nosso relacionamento com Deus deve refletir em nosso relacionamento com o próximo.
2. Amando como Ele amou. A Bíblia nos encoraja a amar nosso próximo da mesma forma que Cristo nos amou (Ef 5.2). A grande pergunta é: será que realmente estaríamos dispostos a cumprir com essa forma de amor? A Escritura nos afirma que, como filhos de Deus, temos que agir como Ele agiu e não há outro modo a não ser com um amor sacrificial. Além disso, não é apenas a forma de amar que João ensina, mas também a quem devemos amar. Se o Pai, o Deus Todo-Poderoso, o Criador, nos amou antes de ser amado por nós, muito mais nós, seres humanos, que já experimentamos tão maravilhoso amor, devemos amar ao nosso próximo, conforme nos ensina a parábola do bom samaritano (Lc 10.29-37).
3. Amando como a nós mesmos. Um crente que ama a si mesmo sempre estará preocupado com sua vida espiritual. Sempre procurará conhecer mais acerca de Deus, permitindo ao Espírito Santo que molda seu caráter e que desenvolva Seu fruto em sua vida (Mt 6.33). Jesus ordena que amemos ao próximo como amamos a nós mesmos. Isso significa que devemos estar sempre preocupados com o bem-estar de nosso próximo, em conduzi-lo à verdade da Palavra de Deus, a que ele aprenda acerca da justiça do reino, e que ele seja levado não somente a conhecer a Deus, mas a amá-Lo também de todo seu coração e entendimento. Amar ao próximo é não querer para ele aquilo que jamais desejaríamos para nós. É cuidar dele como cuidamos de nós mesmos.

III – O AMOR COM TODA A INTENSIDADE

Ambos mandamentos são necessários, pois, quando levamos as cargas uns dos outros, cumprimos a lei de Cristo. O amor está presente em todos os momentos da jornada de um verdadeiro discípulo de Cristo,

1. Amando a Deus de todo o coração. Os mais entendidos acerca do amor dizem que o amor é como uma planta que deve ser regada a cada dia (I Ts 3.12). Conhecer a Deus é o primeiro passo. À medida que vamos caminhando com Ele, vamos experimentando a qualidade do Seu amor, de Sua fidelidade e de Seus cuidados para conosco. Não podemos amar alguém que não conhecemos, portanto, conhecer a Deus deve ser nossa primeira prioridade (Ef 4.15). Aqueles que buscam a Deus e Sua justiça, que levam a sério o mandato de amá-lo acima de todas as coisas, são aqueles que são apaixonados pelas coisas de Deus. Eles estão ansiosos para estudar a Palavra de Deus, orar, obedecer e honrar a Deus em todas as coisas, e estão dispostos a compartilhar Jesus Cristo com os outros (Dt 6.5). É por meio dessas disciplinas espirituais que o amor de Deus cresce e amadurece para a glória de Deus.
2. Amar como Ele nos amou. Jesus Cristo ordena que a qualidade de nosso amor para com os nossos semelhantes alcance a mesma intensidade do amor com o qual Ele nos ama (Jo 15.12). Para que alcancemos tal estágio é preciso viver um relacionamento diário, onde nossas limitações devem ser transformadas na medida em que o Espírito Santo desenvolve a semelhança de Cristo em nós. Através de uma vida prática, cheia de compaixão e de renúncia aos manjares que nos rodeiam. Jamais poderemos amar como Cristo amou se não seguirmos Seus exemplos e deixarmos de cumprir o que disse em Sua Palavra. Devemos permitir que o Espírito Santo nos conduza a andar como Cristo andou (I Jo 2.6), é isso que Paulo nos convoca a ser: Seus imitadores (I Co 11.1).
3. Quem é o meu próximo? A pergunta do mestre da lei acerca de quem era o próximo que deveria ajudar foi respondida por Jesus com uma parábola acerca de um homem que havia sido roubado e espancado no caminho de Jerusalém para Jericó (Lc 10.27-30). Jesus deixa claro que a compaixão não está limitada ao âmbito do grupo religioso ou social ao qual pertencemos, mas que o próximo é todo aquele que precisa de nós em algum momento. As atitudes do samaritano em prol daquele homem ferido revelam que a compaixão é o que nos moverá em direção ao necessitado seja ele quem for. O samaritano interrompeu sua viagem, cuidou de suas feridas, o conduziu a um lugar onde alguém pudesse cuidar dele e pagou para que ele fosse bem cuidado. O amor não pode ficar apenas nas palavras, deve ser expressado em ações (Mt 22.39; Lc 6.30a).

CONCLUSÃO

Deus é amor. Portanto, todos os outros atributos de Deus e Suas ações se harmonizam por meio de Seu amor. A Bíblia diz que o amor de Deus é derramado pelo Espírito Santo no coração dos nascidos de novo. Assim, nosso relacionamento com Deus deve ser uma expressão de nosso amor para com Ele e, como resultado, também para com o próximo (Rm 13.8-10), para a glória de Deus.

 

 

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora Betel

 

 

 

 

 

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