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Adultos - Betel

Contribuições: o investindo na expansão do Reino de Deus

Publicado

em

EBD – Adultos – EDIÇÃO: 281 – 2º Trimestre – Ano: 2025 – Editora: BETEL

LIÇÃO – 10 – 08 de junho de 2025

TEXTO ÁUREO

Contribuições: o investindo na expansão do Reino de Deus “0 meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus”, Filipenses 4.19.

VERDADE APLICADA

Uma das características do autêntico discípulo de Cristo é o comprometimento na participação do sustento da obra missionária.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Filipenses 4

14 Todavia, fizestes bem em tomar parte na minha aflição.
15 E bem sabeis também vós, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente.
16 Porque também uma e outra vez me mandastes o necessário à Tessalônica.
17 Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que abunde a vossa conta.
18 Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus.

LEITURAS COMPLEMENTARES

Segunda-feira – Pv 3.9,10
Devemos honrar o Senhor com nossos bens.
Terça-feira – Mt 6.19-21
Devemos ajuntar tesouros no céu.
Quarta-feira – I Co 3.9
Somos cooperadores de Deus.
Quinta-feira – Fp 4.19
Deus supre nossas necessidades em glória.
Sexta-feira – Hb 13.16
Deus se agrada da generosidade.
Sábado – I Jo 3.16,17 Devemos amar os irmãos.

INTRODUÇÃO

Nesta lição, veremos a fundamentação bíblica referente à tarefa missionária da Igreja e à responsabilidade dos membros do Corpo de Cristo no sustento e na manutenção dos missionários enviados pela igreja local para anunciar a Palavra de Deus (Lc 10.7; I Co 9.1-14; II Co 11.8,9).

I – O APOIO DA IGREJA AOS MISSIONÁRIOS

É dever do cristão anunciar o Evangelho a todas as criaturas, pois como poderão crer se não ouvirem a mensagem da Salvação? (Rm 10.17). E como poderão ouvir se a Palavra não lhes for anunciada? (Rm 10.14). E como a Palavra será anunciada se não forem enviados missionários? (Rm 10.15). É importante contribuir para o sustento dos servos de Deus chamados para anunciar as Boas Novas aos perdidos (Fp 4.16).

1 Amando a obra missionária. O amor pela obra missionária é uma característica da vida cristã, por isso deve ser cultivado durante toda a caminhada dos discípulos de Jesus Cristo (Mc 16.15). Cumprir o “Ide” é agradar a Cristo (Mt 22.9), que disse que enviaria Seus discípulos, assim como o Pai O enviou (Jo 20.21). A última mensagem de Jesus, antes de Sua ascensão, foi sobre sermos testemunhas até os confins da terra (At 1.8). Daí a necessidade de pôr nosso amor em prática, dando apoio aos missionários que levam as Boas Novas pelo país e pelo mundo (At 13.47).
2. Cooperando com a obra missionária. Contribuir financeiramente com a Obra de Deus, por meio da Igreja, deve ser visto como uma dádiva e não como um constrangimento, pois quem contribui coopera com o trabalho de anunciar a verdade (III Jo 8). Deus chama uns para o campo missionário e outros para dar apoio material aos que estão no campo (Rm 12.13). Ter consciência de que a obra missionária não é fruto de ideia humana, mas um plano de Deus, nos leva a contribuir com alegria por estar cooperando com Deus (I Co 3.9; II Co 9.7). A igreja de Filipos era generosa, pois ofertou ao Apóstolo Paulo com liberalidade (Fp 4.15-19; 2.25).
3. A oferta missionária. Para que as missões avancem, é fundamental a participação dos membros do Corpo de Cristo (At 8.4; Rm 12.4-5). Deus levanta missionários para atuar diretamente no campo e chama contribuintes para sustentá-los. Os irmãos em Cristo devem se apoiar mutuamente, pois essa parceria garante o avanço do Reino de Deus (At 4.34). Porém, vale ressaltar que as contribuições devem ser honestas, feitas de coração, para não desagradar a Deus, como foi o caso de Ananias e Safira (At 5.1-11).

II – INVESTINDO NA EXPANSÃO DO REINO

Os verdadeiros adoradores de Deus se sentem privilegiados ao investir na obra missionária, porque isso significa investir na expansão do Reino dos Céus (Lc 8.1-3; Fp 4.10-19). Nesse sentido, o cristão é um cooperador de Deus para que mais pessoas sejam alcançadas pelo anúncio do Evangelho. O Senhor Jesus Cristo, em Seu ministério terreno, estabeleceu o caráter missionário da igreja: “Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado’; Mt 28.19,20.

1. O caráter missionário da igreja. A visão missionária de Jesus compreendia o mundo inteiro. Ele não disse para testemunhar primeiro em Jerusalém, depois na Judeia e em Samaria e, por fim, nos confins do mundo. O que Jesus disse foi: “(…) e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra’; At 1.8. Mas como fazer isso simultaneamente? A resposta é: por intermédio dos missionários espalhados pelo mundo (Mt 28.18- 20). Para cumprir esse chamado, a igreja precisa contar com dizimistas e ofertantes, pois é deles que vêm os recursos financeiros para apoiar os missionários (I Jo 3.16-18). Esses valores são investidos em alimentação, vestuário, saúde, deslocamento e outros gastos referentes ao evangelismo, ao discipulado e às viagens missionárias (Rm 12.13).
2. A responsabilidade dos crentes. A Grande Comissão não foi dada aos anjos, mas aos crentes (Mt 28.19,20). As missões são uma empreitada vasta e extraordinária, cujo alcance ressoa na eternidade (I Ts 2.19,20). São os irmãos que suprem as necessidades dos irmãos, inclusive com investimento financeiro na obra. Além disso, é preciso interceder constantemente pela vida daqueles que andam por lugares nem sempre seguros, pedindo a Deus que os guarde e providencie tudo de que necessitam.
3. Fugir ou agir? Sobre a importância de investir em missões, em Mensagens para uma vida bem-sucedida – Vol. 2 (2019, p. 87), Bispo Abner Ferreira afirma: “Quando contribuímos com o trabalho missionário com nossas ofertas, também estamos fazendo missão”: O cristão não é chamado para fugir das adversidades nem para ficar olhando as vidas se perdendo ao seu redor; pelo contrário, somos chamados a socorrer os necessitados. Esse socorro também acontece quando entregamos nossos dízimos e ofertas na igreja local (I Tm 6.17-18).

III – O SOCORRO DE DEUS

A Bíblia Sagrada não registra o termo missionário especificamente; entretanto, vemos que Barnabé e Paulo realizaram viagens missionárias, tanto juntos quanto separados (At 13-14). Nos relatos dessas viagens, encontramos muitas evidências de que Deus esteve presente, sustentando Seus filhos amados, que viveram em total obediência ao chamado que receberam (At 28).

1. As missões têm implicações eternas. O Mestre Jesus comissionou irmãos para abençoar os missionários (At 4.37). A contribuição dos primeiros cristãos foi importante para a expansão da Igreja e, consequentemente, do Reino (At 2.42-47; 4.32-37). O próprio Barnabé vendeu uma propriedade, talvez em Chipre, e entregou o dinheiro da venda aos apóstolos para que ninguém passasse por necessidade (At 4.36,37). Barnabé é um exemplo de cuidado com aqueles que abraçam a causa do Evangelho de Cristo: “(…) façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé’; Gl 6.10.
2. O sustento do obreiro cristão. Ao enviar Seus discípulos para anunciar a chegada do Reino dos Céus, o Senhor Jesus disse que eles não deveriam se ocupar em levar provisões, mas que aceitassem o necessário para o seu sustento na casa em que ficassem hospedados (Mt 10.9,10; Lc 10.7). Posteriormente, escrevendo aos coríntios, o Apóstolo Paulo menciona que aqueles que estão comprometidos com a Obra de Deus têm o direito de ser sustentados pela igreja (I Co 9.7-14; II Co 11.8,9). Leon L. Morris (Lucas: Introdução e comentário. 1° edição. Vida Nova, 1983, p. 172), comenta sobre Lucas 10.7: “Não devem sentir escrúpulos quanto ao receber suas refeições gratuitamente, porque digno é o trabalhador do seu salário (cf. I Tm 5:18). Este é um princípio de larga aplicação, que às vezes tem sido negligenciado nas atividades cristãs”.
3. A prática cristã. A igreja de Filipos deixou um legado respeitável do que é ser uma igreja abençoadora (Fp 4.15-19; 2.25). O apóstolo Paulo disse que nenhuma igreja se atentou às suas necessidades, exceto a igreja de Filipos (Fp 4.15). Os filipenses colocaram em prática a generosidade, a bondade e o cuidado missionário. O Apóstolo Paulo, por sua vez, agradeceu a Deus pela liberalidade dos irmãos filipenses, descrevendo aquela oferta como: “(…) cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus’; Fp 4.18.

CONCLUSÃO

O trabalho missionário está no centro das atribuições da Igreja de Cristo, mas só pode ser levado à frente com a ajuda da igreja local. Para isso, os cristãos comprometidos com a Obra de Deus devem ser fiéis em seus dízimos e ofertas, contribuições que, entre outras coisas, são destinadas também às missões.

 

 

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora Betel

 

 

 

 

 

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