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Adultos - Betel

O contentamento e a generosidade do cristão agradam a Deus

Publicado

em

EBD – Adultos – EDIÇÃO: 280 – 2º Trimestre – Ano: 2025 – Editora: BETEL

LIÇÃO – 09 – 01 de junho de 2025

TEXTO ÁUREO

“O que é de bons olhos será abençoado, porque deu do seu pão ao pobre”, Provérbios 22.9.

VERDADE APLICADA

Contentamento e generosidade são características do autêntico discípulo de Cristo, que crê e descansa na provisão e no cuidado do Senhor.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Filipenses 4

10 Ora, muito me regozijei no Senhor por finalmente reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade.
11 Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.
12 Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome; tanto a ter abundância como a padecer necessidade.
13 Posso todas as coisas naquele que me fortalece.

Hebreus 13

5 Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: “Não te deixarei, nem te desampararei”.

LEITURAS COMPLEMENTARES

Segunda-feira – Pv 11.25
A alma generosa florescerá.
Terça-feira – I Tm 6.18
A generosidade cristã.
Quarta-feira – Pv 11.24
A recompensa da generosidade.
Quinta-feira – SI 37.25,26
Um Deus generoso.
Sexta-feira – At 20.35
O coração generoso é mais feliz.
Sábado – Rm 12.13
A generosidade com os irmãos na fé.

INTRODUÇÃO

Nesta lição, abordaremos dois aspectos presentes na vida do discípulo de Cristo como resultado da confiança na provisão e no cuidado contínuos do Senhor: contentamento e generosidade. Desfrutar dessas bênçãos, despertar e conscientizar os membros do Corpo de Cristo como agentes abençoadores uns dos outros com as bênçãos recebidas do Sumo Pastor.

I – O CONTENTAMENTO CRISTÃO

O escritor da Carta aos Hebreus ressalta o contentamento como um aspecto importante da vida cristã (Hb 13.5), pois contentar-se é ter satisfação, alegria e júbilo com a vida que temos. A Bíblia fala bastante de contentamento, destacando que somente Deus é manancial de alegria e satisfação plena (Fp 4.11-13).

1. Contribuir com contentamento. O contentamento é uma característica dos cristãos, que têm o privilégio de ser participantes do Reino de Deus: “(…) porque o vosso Pai agradou dar-vos o Reino”, Lc 12.32. Paulo declarou que aprendeu a sentir-se contente em qualquer lugar e em qualquer situação, inclusive diante da fome (Fp 4.12,13). Semear no Reino é semear com a certeza de dever cumprido.
2. Contribuir com alegria. Contribuir com alegria e voluntariedade é uma demonstração de amor e confiança, e isso agrada a Deus. Contribuir com alegria reflete um coração aberto e sincero (Êx 25.2), que serve ao Senhor com gratidão pela Sua grandeza e pelo benefício de ser ovelha do Seu rebanho (Sl 95.2-6). Ο Apóstolo Paulo nos exorta a ter alegria por poder contribuir com a Obra de Deus (II Co 9.7).
3. O materialismo desagrada a Deus. Ofertar é um ato de adoração ao Senhor (I Rs 8.63). O materialismo, por sua vez, gera indiferença com o necessitado (Lc 16.19-21) e desagrada a Deus. Apegar-se a bens materiais é como declarar que eles são mais importantes que as riquezas espirituais vindas de Deus. Em I Timóteo 6.9, o Apóstolo Paulo diz que aqueles que querem ficar ricos caem em pecado e ficam presos à armadilha que os faz afundar na desgraça e na destruição. Colocar a confiança em bens materiais torna o ser humano autossuficiente e rouba dele a alegria de pertencer ao Reino.

II – A GENEROSIDADE CRISTÃ

Generosidade é uma virtude de quem compartilha por bondade. Ser generoso é ajudar quem precisa, é acalentar corações que sofrem por falta de recursos materiais. Isso, certamente, deve ser feito de maneira desinteressada e sem esperar nada em troca, como era prática na Igreja Primitiva: “E vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister”, At 2.45.

1. A generosidade do cristão. Somos filhos de um Pai generoso, por isso devemos ser generosos. Isso significa que nossos dízimos e ofertas devem ser espontâneos, entregues por vontade própria, como sinal de amar a Deus com tudo que temos. O cristão generoso se empenha em ser ajudador das causas do Reino em todo o tempo (II Co 8.1,2).
2. A bênção da generosidade. A generosidade gera satisfação pessoal e é fonte de bênçãos (Pv 11.25). Deus fortalece as mãos de Seus filhos para que eles adquiram riquezas: “A bênção do Senhor é que enriquece (…)”, Pv 10.22. Sendo assim, dizimar e ofertar refletem gratidão a Deus, sendo o reconhecimento de que tudo que temos é dom de Deus, em quem depositamos a nossa confiança. O cristão, portanto, deve ofertar e dizimar de coração, pela simples alegria de participar da Obra de Deus.
3. A generosidade da mulher viúva. Numa atitude de confiança, generosidade e liberalidade, a mulher viúva depositou sua confiança em Deus, pois sabia que de nada sentiria falta (Mc 12.44). Aquela mulher era pobre em bens, porém rica em generosidade. Quem é fiel no pouco é fiel também no muito. Deus não olha para montantes e valores, mas sim para o coração do ofertante: são as primícias ou o que restou?

III – A FIDELIDADE A DEUS

Ofertar é um ato de adoração e reconhecimento de que tudo provém de Deus, por isso o coração grato oferta com alegria. As bênçãos, por sua vez, são a consequência positiva da liberalidade e do desejo de agradar a Deus: “Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor”, Mt 25.23.)

1. Assemelhando-se a Cristo. A vida cristã consiste em se assemelhar a Cristo com generosidade, contentamento e alegria (Lc 6.38). Com cinco pães e dois peixes, Jesus alimentou quase cinco mil pessoas (Mt 14.13-21; Mc 6.30-44; Lc 9.10-17; Jo 6.1-15), mostrando amor e generosidade a quem atenta para a Sua Palavra.
2. Reconhecendo o favor de Deus. Ao dizimar, Abraão expressou fé e concordância, conforme as expressões usadas por Melquisedeque: Deus Altíssimo e Possuidor dos céus e da terra (Gn 14.20). Quando entregou o dízimo a Melquisedeque, sacerdote do Deus Altíssimo, Abraão tinha acabado de sair vitorioso de uma batalha (Hb 7.1). O patriarca dizimou por gratidão e por reconhecimento de que tudo lhe era proporcionado por Deus, inclusive a vitória sobre o inimigo.
3. Generosidade e contentamento. O rei Davi se contentava em Deus, atitude que estimulava a generosidade do povo. Ele empenhou bastante esforço para juntar o material necessário para construir o Templo do Senhor Deus: ouro, prata, bronze, ferro, madeira, pedras de ônix, pedras preciosas, pedras de várias cores para os mosaicos e muito mármore. Por vontade própria, mesmo sabendo que não seria o construtor do Templo, mas seu filho Salomão, Davi ainda ofertou prata e ouro de seu tesouro pessoal por amor a Deus (I Cr 29.2,3).

CONCLUSÃO

Em meio a uma geração materialista e individualista, como resultado do permanente andar em Espírito, o discípulo de Cristo deve cultivar um coração contente e generoso, que expressa confiança e descanso na provisão e no cuidado do Senhor. Essas atitudes resultam em bom testemunho perante a sociedade e em ações de graças e de glória ao Deus Altíssimo, Possuidor dos céus e da terra.

 

 

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora Betel

 

 

 

 

 

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