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Adultos - Betel

A vitória sobre a morte: Jesus ressuscita Lázaro

Publicado

em

EBD – Adultos – EDIÇÃO: 295 – 3º Trimestre – Ano: 2025 – Editora: BETEL

LIÇÃO – 11 – 14 de setembro de 2025

TEXTO ÁUREO

“Porque ainda não sabiam a Escritura, que era necessário que ressuscitasse dos mortos”, João 20.9.

VERDADE APLICADA

A Ressurreição de Jesus Cristo é a segurança daquele que crê no Evangelho e o fundamento da esperança cristã.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

João 20

  1. E, no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.
  2. Correu, pois, e foi a Simão Pedro e ao outro discípulo a quem Jesus amava, e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram.
  3. Então Pedro saiu com o outro discípulo, e foram ao sepulcro.
  4. E os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro.
  5. E, abaixando-se, viu no chão os lençóis; todavia, não entrou.
  6. Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis.
  7. Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.

LEITURAS COMPLEMENTARES

Segunda-feira – Lc 24.46
Jesus não está morto.
Terça-feira – At 1.3
Jesus ressuscitou.
Quarta-feira – Lc 24.1
O sepulcro é visitado pelas mulheres.
Quinta-feira – Mc 15.28
Jesus é colocado entre os maus feitores.
Sexta-feira – Mc 16.2
Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana.
Sábado – Lc 23.4
Pilatos não viu culpa em Jesus.

INTRODUÇÃO

Nesta lição, veremos a trajetória do Filho de Deus desde Sua prisão, julgamento, crucificação e morte até Sua Ressurreição. Esses acontecimentos já estavam previstos nas Escrituras e fazem parte do desenvolvimento do perfeito plano divino de redenção (Mt 16.21; 17.22,23; I Co 15.1-4).

I – A PRISÃO DO FILHO DE DEUS

Jesus foi preso no Getsêmani pelos servos dos judeus (Jo 18.12), sem nenhuma acusação ou denúncia protocolar. Foi aprisionado sem saber do que o culpavam, na calada da noite. No Getsêmani, onde costumava orar com Seus discípulos (Jo 18.2), Jesus foi traído por Judas (Jo 18.3). Já preso, foi levado a Anás, também identificado como sumo sacerdote (Jo 18.13, 19); depois, ao sumo sacerdote efetivamente no exercício do cargo, Caifás (Jo 18.24); e, por fim, levaram Jesus ao governador Pilatos (Jo 18.29).

1. O Filho de Deus é julgado. O julgamento do Filho de Deus foi algo injusto e perverso. Os Evangelhos nos mostram que, conforme crescia a fama de Jesus, também crescia o ciúme dos líderes de Israel. Na noite que Jesus foi preso, eles passaram a madrugada julgando o Mestre e, após a decisão do Sinédrio, foi levado ao governador (Jo 18.28-30). Pilatos, então, após açoitar Jesus (Jo 19.1), declarou não ver nenhum crime pelo qual condenar Jesus (Jo 19.4). Então, submeteu a decisão ao povo, ou seja, às mesmas pessoas que, dias antes, saudaram a entrada do Filho de Deus em Jerusalém (Jo 12.12-19). Agora, elas pediam a crucificação de Jesus (Jo 19.6), e Pilatos O entregou para ser crucificado (Jo 19.16).
2. A crucificação do Filho de Deus. O mais cruel e desumano instrumento de morte da época se transformou no símbolo do cristianismo quando, na cruz, o Filho de Deus levou sobre Si os nossos pecados (I Pe 2.24). Jesus foi crucificado entre dois ladrões, agonizando na cruz (Jo 19.18). Em Seu Ministério, Ele perdoou pecados (Jo 4.25-30; 8.11), curou doentes (Jo 4.48-53; 9.6-7) e ressuscitou mortos (Jo 11.34-44); ainda assim, foi pendurado numa cruz (Jo 19.23). Não podemos nos esquecer de que o motivo que levou Jesus a ser crucificado foram os nossos pecados (Is 53.5); assim, Aquele que não tinha pecado foi designado por Deus para uma oferta pelo pecado (II Co 5.21).
3. A morte do Filho de Deus. Embora inocente, Jesus tomou o lugar dos que mereciam pagar por seus delitos (Is 53.4,5). Por amor à humanidade, o Pai enviou Seu Filho ao mundo (Jo 3.16) como ser humano (I Jo 4.2), para que tomasse sobre Si as nossas misérias e dores. O Filho foi crucificado, e Sua morte consumou o plano divino de redenção (Jo 19.30). O Evangelho de João ressalta a morte de Cristo como cumprimento das Escrituras (Jo 19.36,37).

II – JESUS RESSUSCITOU

A Ressurreição de Jesus Cristo é o fundamento da esperança cristã (Rm 8.11; II Tm 2.8). Sem a Ressurreição do Filho de Deus, o cristianismo não teria sentido (I Co 15.14), porque a Ressurreição consolida a demonstração do Amor de Deus por nós (Jo 3.16).

1. O sepulcro vazio. O discípulo amado fez questão de ressaltar que era madrugada, ainda escuro, quando Maria Madalena notou que a pedra do sepulcro havia sido removida (Jo 20.1). Como relata Lucas, Jesus expulsou sete demônios de Maria Madalena, e ela pôde encontrar paz (Lc 8.2). Após a libertação, Madalena passou a seguir a Cristo. Ao ver o sepulcro vazio, ela vai até João e Pedro e lhes diz que haviam levado o corpo do Senhor, mas não sabia para onde (Jo 20.2).
2. João e Pedro chegam ao túmulo vazio. Após serem informados por Maria Madalena que o corpo do Senhor havia sido levado, Pedro e João, ainda abatidos pela morte do Mestre, correm até o sepulcro (Jo 20.2,3). João é o primeiro a chegar; entretanto, não entra. Ele só se abaixa e vê os lençóis no chão (Jo 20.4,5). Pedro chega, entra no sepulcro, e vê os lençóis caídos. Quando vê o sepulcro vazio, João crê que Jesus está vivo. O Filho de Deus não foi derrotado pela morte.
3. Ressurreição de Jesus: o centro da mensagem cristã. Na primeira mensagem, após a descida do Espírito Santo, a Ressurreição é apresentada como um fato histórico e crucial no plano divino de salvação (At 2.24-36), que já tinha sido previsto nas Escrituras. Na cura do coxo e diante das autoridades religiosas, o anúncio da Ressurreição de Jesus Cristo também está presente (At 3.15; 4.10). A grande tarefa dos apóstolos era dar “testemunho da Ressurreição do Senhor Jesus” (At 4.33). No anúncio do Evangelho, é imprescindível comunicar a nova vida que recebemos pela Ressurreição de Jesus Cristo (I Pe 1.3), que é o tema central da mensagem de Salvação e da justificação de todo aquele que crê (Rm 4.23-25).

III – AS TESTEMUNHAS DA RESSURREIÇÃO

Jesus ressurreto apareceu a várias pessoas, começando por Maria Madalena, no jardim próximo ao túmulo, quando Jesus a mandou dizer aos discípulos sobre Sua Ressurreição. Ele também apareceu a dois discípulos na estrada para Emaús, revelando-se a eles ao partir o pão. Outras aparições significativas incluem encontros com os discípulos no Cenáculo, onde Jesus lhes mostrou Suas feridas. Tomé duvidou inicialmente, mas depois reconheceu a Jesus como “Senhor e Deus’: As aparições de Cristo são um testemunho poderoso da verdade da Ressurreição, confirmando-a como fundamento da fé cristã e da proclamação do Evangelho (Mt 28.9,16,17; Mc 16.9,14-18; Lc 24.13-31, 34, 50- 53; Jo 20.15,16,19,26; 21.1-22; At 1.3-11,21,26).

1. Jesus aparece a Maria Madalena. Após Pedro e João voltarem para casa, Maria Madalena ficou ali, chorando junto ao sepulcro (Jo 20.11). Ainda chorosa, ela viu dois anjos vestidos de branco, sentados onde esteve o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. Embora estivesse conversando com Jesus, ela não O identificou; e, pensando ser o jardineiro, perguntou onde ele havia posto o corpo do Mestre (Jo 20.14,15). Logo que o reconheceu, ela exclamou: “Raboni (quer que dizer Mestre)”; Jo 20.16. Jesus lhe disse que ainda não havia subido ao Pai, mas que subiria. Então, Maria foi e disse aos irmãos que viu o Senhor e o que Ele lhe tinha dito (Jo 20.17,18).
2. Jesus aparece a dez dos onze discípulos. Após a Ressurreição, antes de subir ao céu, Jesus apareceu aos Seus discípulos várias vezes num período de quarenta dias, falando-lhes acerca do Reino de Deus (At 1.3). Em certo domingo, os discípulos estavam reunidos a portas fechadas, porque estavam com medo dos judeus (Jo 20.19). Jesus, então, aparece e se põe no meio deles: “Paz seja convosco”; Jo 20.19. Aí Jesus lhes mostrou as mãos furadas e o lado ferido, e os discípulos ficaram muito felizes ao ver o Senhor ressurreto (Jo 20.20). Somente Tomé não estava ali.
3. Jesus aparece aos onze discípulos. João relata que, oito dias após aparecer aos dez discípulos, o Filho de Deus apareceu novamente aos discípulos, só que agora Tomé estava presente (Jo 20.26). Mesmo as portas estando fechadas, Jesus entrou e se pôs no meio deles. Nesta oportunidade, Jesus disse a Tomé: “Veja as minhas mãos e ponha o seu dedo nelas’: Estenda a mão e ponha no meu lado. Pare de duvidar e creia (Jo 20.27). Foi nessa aparição que Jesus censurou a descrença de Tomé, que logo exclamou: “Senhor meu, e Deus meu!”, Jo 20.28.

CONCLUSÃO

É relevante tornar conhecido por todo ser humano o desenvolvimento do grande e perfeito plano divino de salvação, que passa pela prisão, sofrimento, morte na cruz e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Tais acontecimentos já estavam previstos nas Escrituras e foram anunciados pelo Senhor aos Seus discípulos. Assim, a Ressurreição de Cristo é o evento central da fé cristã, pois atesta a aceitação por Deus da obra da redenção e confirma a vitória sobre a morte e a promessa de Vida Eterna para todos os crentes.

 

 

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora Betel

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