Adultos - Betel
Participando com consciência e alegria da manutenção do serviço
EBD – Adultos – EDIÇÃO: 274 – 2º Trimestre – Ano: 2025 – Editora: BETEL
LIÇÃO – 03 – 20 de abril de 2025
TEXTO ÁUREO
“E veio todo homem, a quem o seu coração moveu, e todo aquele cujo espírito voluntariamente o estimulou, e trouxeram a oferta alçada ao Senhor para a obra da tenda da congregação, e para todo o seu serviço, e para os vestidos santos”, Êxodo 35.21
VERDADE APLICADA
Como povo de Deus, somos convocados a participar da manutenção dos locais de culto com nossas contribuições financeiras e nosso trabalho.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
I Crônicas 29
3 E ainda, de minha própria vontade para a casa de meu Deus, o ouro e prata particular que tenho de mais eu dou para a casa do meu Deus, afora tudo quanto tenho preparado para a casa do santuário:
4 Três mil talentos de ouro, do ouro de Ofir, e sete mil talentos de prata purificada, para cobrir as paredes das casas;
5 Ouro para os vasos de ouro, e prata para os de prata, e para toda obra de mão dos artífices. Quem, pois, está disposto a encher a sua mão, para oferecer hoje voluntariamente ao Senhor?
6 Então os chefes dos pais, e os príncipes das tribos de Israel, e os capitães dos milhares e das centenas, e até os capitães da obra do rei, voluntariamente contribuíram.
LEITURAS COMPLEMENTARES
Segunda-feira – I Sm 2.30b
Os que honram a Deus serão honrados.
Terça-feira – I Sm 15.22
Obedecer é melhor do que sacrificar
Quarta-feira – I Cr 29.17
As ofertas para a construção do Templo
Quinta-feira – Sl 23.1
O Senhor é meu pastor, nada me faltará.
Sexta-feira – Mc 12.30
Devemos amar a Deus de todo o coração.
Sábado – Ef 1.3
Deus nos abençoou com bênçãos espirituais
INTRODUÇÃO
Nesta lição, baseados nos registros bíblicos, veremos que o povo de Deus é chamado a servir-LO com alegria e fidelidade também na manutenção dos locais de culto, com contribuição financeira e trabalho, visando a continuidade das atividades de oração, adoração e anúncio da Palavra de Deus.
I – A CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO
Sempre foi propósito de Deus se relacionar com o Seu povo (Tg 4.8). No livro do hodo, vemos que o Senhor Deus ordenou que fosse feito o Tabernáculo, dizendo: “e habitarei no meio deles” (Êx 25.8). E a nuvem cobria o Tabernáculo durante o dia, e o fogo estava sobre ele de noite, e a glória do Senhor enchia a tenda da congregação (Êx 40.34-38).
1. Onde a glória de Deus se manifestava. Antes de o Tabernáculo ser erguido, Moisés se encontrava com o Senhor na “tenda da congregação” que era armada fora do arraial (Êx 33.7-11). O Tabernáculo foi erguido em pleno deserto, para ser um local onde o povo desfrutaria de comunhão com Deus, que desejava viver entre eles (Êx 25.8). Acrescente-se a essa observação que o Tabernáculo atraía a atenção de todo o povo, porque a glória de Deus se manifestava de modo sublime naquele lugar. Deus nos criou para a Sua glória (Is 43.7), e o Tabernáculo passou a ser o símbolo da Sua Presença entre o povo (Êx 29.43-46). Diante daquele esplendor, os israelitas ofertavam com alegria; ofertando até mais do que o necessário para a construção do Tabernáculo (Êx 36.5-7).
2. As ofertas voluntárias. A fé cristã implica obediência a Deus em todas as áreas da vida (I Sm 15.22). A dependência de Deus deve estar diretamente relacionada ao amor por Ele, uma vez que quem ama a Deus obedece aos Seus mandamentos (Mc 12.30). Os israelitas obedeceram a ordenança que Deus deu a Moisés para a construção do Tabernáculo, participando daquele grande e belo projeto com ofertas voluntárias (Êx 25.1,2). As ofertas foram tantas que os artífices interromperam o trabalho para comunicar a Moisés o que estava ocorrendo (Êx 36.2-7).
3. A alegria em contribuir. Moisés recebeu a ordem de construir o Tabernáculo, um lugar de culto a Deus. O povo hebreu compreendeu que ali seria a habitação de Deus entre eles, e toda manhã levavam muitas ofertas voluntárias para a construção do santuário (Êx 36.3). Quando os artesãos perceberam que as ofertas excediam o necessário para a obra que o Senhor lhes ordenou que fizessem, eles comunicaram o fato a Moisés, que proibiu o povo de fazer ofertas (Êx 36.5,6).
II – A RESTAURAÇÃO DO TEMPLO
O Tabernáculo esteve entre o povo de Deus durante toda a caminhada pelo deserto; anos mais tarde, foi substituído pelo majestoso Templo idealizado pelo rei Davi e edificado por seu filho Salomão (II Cr 7.11 ). Com o passar do tempo, a construção foi se deteriorando; e alguns reis de Judá, para preservar a verdadeira adoração, exortaram o povo a ofertar para a restauração do Templo (II Cr 34.8-12).
1. A restauração do Templo nos dias do rei Joás. Joás, rei de Judá, viveu dias de prosperidade enquanto teve o sacerdote Joiada ao seu lado, pois o monarca não tinha habilidade para reinar por sua imaturidade (II Rs 12.2). Antes, a adoração a Baal havia se intensificado entre os hebreus, de tal forma que não houve preocupação em manter a conservação do Templo do Senhor, que estava em destroços (II Rs 12.5). O rei Joás, então, estimulou o povo e os sacerdotes a coletar ofertas para custear a reforma do Templo e renovar a aliança com Deus (II Rs 12.4,5).
2. A restauração do Templo nos dias do rei Ezequias. Ezequias foi um dos melhores reis de Judá. No primeiro mês do seu reinado, Ezequias abriu os portões do pátio do Templo e mandou consertá-los (II Cr 29.3). Diferentemente de seu perverso pai, o rei Acaz, Ezequias procurou seguir os caminhos de Davi (II Cr 29.2). Ele se esforçou para eliminar a idolatria do meio do povo, procurando fazer o que era reto e justo aos olhos do Senhor. Ezequias reestabeleceu o verdadeiro culto em Israel, tendo o cuidado de reunir os sacerdotes e os levitas para propor uma nova aliança com Deus (II Cr 29.4-11). Ezequias fez importantes reformas no culto e na adoração a Deus, isso provocou um grande avivamento entre os israelitas (II Cr 29.20-36).
3. A restauração do Templo nos dias de Josias. O rei Josias procurou fazer um novo concerto espiritual em Judá, abolindo qualquer vestígio de idolatria (II Cr 34.1-7). O rei determinou que os israelitas buscassem ao Senhor de todo o coração, para que fossem purificados dos pecados nos quais Judá havia mergulhado e, assim, restaurar o genuíno culto ao Senhor (II Rs 22.4-7). Para isso, Josias ordenou que todo dinheiro arrecadado fosse usado para reparar a Casa do Senhor (II Cr 34.8-14). A Bíblia relata que nunca houve um rei como Josias, que se voltou para o Senhor de todo o coração (II Rs 23.25).
III – O CUIDADO COM A CASA DE DEUS
Deus nos abençoa com bens para desfrutarmos do melhor desta terra (Is 1.9). ~im, devemos dispor de nossos bens para socorrer as necessidades da Igreja, a fim de que ela tenha o necessário para o culto ao nosso Deus.
1 . O chamado de Deus. Muitos irmãos compreendem que o Templo é um espaço de oração e celebração; portanto, precisa de cuidados para favorecer a reunião daqueles que buscam o exercício da fé cristã (At 2.46). As reformas nas congregações são importantes para oferecer aos frequentadores conforto e segurança. Os prédios devem ser mantidos em excelente estado de conservação, e isso envolve desde a parte estrutural até a manutenção do telhado. Esse cuidado evita problemas na integridade do espaço físico da igreja e assegura segurança aos fiéis e visitantes. Por isso, o Senhor nos convoca a abrir o coração e nos libertar da avareza e do egoísmo (Mc 12.41-44).
2. Devemos honrar a Deus com os nossos bens. Honrar a Deus com nossos bens é um privilégio (Pv 3.9,10). O Reino de Deus trabalha por princípios instituídos pelo Senhor, e um deles é: “aos que me honram, honrarei,, (I Sm 2.30b). Quando honramos a Deus, expressamos gratidão, consciência de que tudo pertence a Ele, e confiança em Sua provisão diária. Essa honra está em coisas simples, como ofertar para a manutenção ou reforma da igreja. Na certeza de que o Senhor Deus zela por nós, devemos ser zelosos pelo Templo onde nos reunimos para adorá-Lo e anunciar a Sua Palavra.
3. O cuidado com a Casa de Deus reflete quem somos. Para evitar problemas estruturais, é recomendável que os Templos passem por uma manutenção periódica, feita por profissionais qualificados. Nossa disposição em ofertar para essa causa especifica demonstra gratidão ao Pai Celestial por todas as bênçãos que temos recebido (Ef 1.3). Contribuir financeiramente para a manutenção do Templo é participar de uma semeadura em boa terra, na certe7.a de que o Senhor Deus é fiel e poderoso para continuar suprindo todas as nossas necessidades. Desde que começou a levar suas ofertas ao Templo, o povo passou a ter abundância de alimentos (II Cr 31.10).
CONCLUSÃO
O cristão evidencia sua lealdade quando serve a Deus de todo o coração, inclusive com seus bens, abençoando a Casa do Senhor com alegria.
Postado por: Pr. Ademilson Braga
Fonte: Editora Betel