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Adultos - Betel

A igreja os necessitados: o chamado de Deus para cuidar dos mais vulneráveis

Publicado

em

EBD – Adultos – EDIÇÃO: 283 – 2º Trimestre – Ano: 2025 – Editora: BETEL

LIÇÃO – 12 – 22 de junho de 2025

TEXTO ÁUREO

“E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque, com tais sacrifícios, Deus se agrada”, Hebreus 13.16.

VERDADE APLICADA

Atenção e cuidado integral com o ser humano devem fazer parte dos valores do discípulo de Cristo

TEXTOS DE REFERÊNCIA

I Coríntios 8

1. Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia;
2. Como, em muita prova de tribulação, houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade.
3. Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente.
4. Pedindo-nos com muitos rogos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos.
5. E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor e depois a nós, pela vontade de Deus;
6. De maneira que exortamos a Tito que, assim como antes tinha começado, assim também acabasse esta graça entre vós.

LEITURAS COMPLEMENTARES

Segunda-feira – Pv 11.25
A alma caridosa prosperará.
Terça-feira – Lv 19.18
Deus nos orienta a amar o próximo.
Quarta-feira – Pv 19.17
Quem dá ao pobre empresta a Deus.
Quinta-feira – I Jo 3.16
O amor ao próximo.
Sexta-feira – Gl 6.9
A misericórdia faz parte da vida cristã.
Sábado – Gl 2.10
Não podemos nos esquecer dos pobres.

INTRODUÇÃO

Os membros do Corpo de Cristo expressam fé e comprometimento com a Palavra de Deus ao contribuir para a assistência dos mais necessitados e a manutenção das diversas atividades regulares da igreja local (Rm 12.11; Hb 6.10; 13.16).

I – O EXEMPLO DAS IGREJAS DA MACEDÔNIA

O Apóstolo Paulo deixou bastante claro o papel da igreja em relação às pessoas que precisam de ajuda, como fizerem os macedônios, que logo se dispuseram a auxiliar os irmãos de Jerusalém (II Co 8.1-5). Para os crentes da Macedônia, seguir a Jesus incluía abraçar a causa de outros cristãos. Eles demonstraram prontidão, generosidade, voluntariedade e alegria na contribuição.

1. Deus generoso, igreja generosa. A igreja deve ser um farol que brilha na densa escuridão de um mundo egoísta, onde os cristãos trabalham para socorrer os necessitados (Fp 2.3,4). Na Segunda Carta aos Coríntios, a fim de motivar os irmãos de Corinto a serem generosos, o Apóstolo Paulo deu o exemplo dos irmãos da Macedônia. Mesmo passando por rigorosas tribulação e pobreza, os macedônios foram generosos ao auxiliar os irmãos de Jerusalém (II Co 8.1-5).
2. Alegria em meio à tribulação. Momentos de tribulação e escassez tendem a oprimir nosso espírito e nos deixar apáticos em relação às necessidades do próximo. Entretanto, os irmãos macedônios não deixaram que as adversidades que estavam enfrentando impedissem sua contribuição aos santos em Jerusalém. Possivelmente, eles consideraram a necessidade dos irmãos em Jerusalém mais relevante e urgente do que a deles mesmos (II Co 8.4). Isso fez com que Paulo citasse a atitude dos macedônios como um exemplo de generosidade a ser imitado.
3. Ajudando e sendo ajudado. A atitude liberal dos crentes da Macedônia reflete a confiança que tinham em Deus para suprir as necessidades deles, enquanto ajudavam a suprir as necessidades de outros. Embora estivessem enfrentando uma situação difícil, os macedônios se compadeceram dos também necessitados de Jerusalém (II Co 8.4). A graça de Deus derramada sobre os crentes da Macedônia fez com que eles insistissem com Paulo para contribuir, e fizeram isso além do que podiam (II Co 8.2-3). Essa atitude de desprendimento fez com que o Apóstolo Paulo exortasse a igreja de Corinto a também abundar nessa graça, auxiliando os cristãos que estavam enfrentando escassez.

II – IGREJA CRISTÃ, LUGAR DE ACOLHIMENTO

Cultivar um ambiente fraterno na igreja evidencia a fé professada não apenas em palavras, mas também na prática de boas obras (Tg 2.14-26). Os crentes da Igreja Primitiva exercitaram isso, partilhando o que tinham para que não houvesse necessitados entre eles (At 2.45, 46).

1. Igreja, exemplo do amor de Deus. Ao oferecer a vida a Cristo, sendo alcançados pelo amor e pela graça de Deus, somos chamados a ser uma bênção na vida dos que estão à nossa volta (Lc 12.33). Certamente, a principal missão da igreja é proclamar o Evangelho a toda criatura (Mc 16.15), mas isso não tira dos cristãos a responsabilidade do cuidado com os pobres e necessitados. Deus instituiu a igreja para que os crentes pudessem se reunir para adorá-LO, incluindo com contribuição financeira. Esses recursos possibilitam que a igreja siga adiante, indo cada vez mais longe na pregação do Evangelho aos perdidos (Fp 4.16).
2. Igreja, lugar de fraternidade. O pecado distorceu o caráter do ser humano, que se tornou egoísta, voltado apenas para o próprio eu. Diante dessa realidade, a igreja deve ser um lugar de exercício de solidariedade e prática do bem comum. Pela pregação da Palavra, aprendemos a não confiar nossa felicidade aos bens materiais, mas a Deus acima de tudo. Esse aprendizado nos leva a olhar além desta vida terrena, sendo mais sensíveis às necessidades de nossos semelhantes (I Ts 5.14).
3. A estratégia do maligno. O salmista expressou: “Não há quem faça o bem, não há sequer um’; Sl 53.3. Esse é o estado do homem que vive sob o domínio das trevas (II Tm 3.3,4). Entretanto, fomos regenerados em Cristo, e o domínio do mal foi destruído (II Co 5.17). Por isso, o Apóstolo Paulo nos exorta a: não ser avarentos; praticar o bem; ser ricos em boas obras (I Tm 6.18). O avarento coloca o Reino de Deus em segundo plano, porque tem como meta principal adquirir riquezas (Lc 12.15). Segundo a Bíblia, muitos caem na armadilha do diabo devido ao dinheiro (I Tm 6.9,10).

III –  COOPERANDO COM A IGREJA LOCAL 

Neste último tópico, veremos que cada membro do Corpo de Cristo é responsável pela edificação e pelo crescimento da igreja local (Ef 4.16). Esse comprometimento se expressa tanto na participação nas muitas atividades quanto na contribuição financeira, a qual permite a manutenção do Templo, o sustento dos obreiros que se dedicam em tempo integral e o socorro aos necessitados.

1. Cooperando com a manutenção do Templo. É muito prazeroso chegar na igreja e observar o zelo com a Casa do Senhor (Rm 12.11). O cuidado com o Templo reflete o bom uso das contribuições que chegam aos pastores (I Cr 29.2). O Templo é um ambiente consagrado, onde os santos se reúnem para adorar e louvar a Deus em toda a Sua glória (II Cr 7.1). Graças a Deus pela vida de cada ofertante e dizimista que investe na Obra de Deus, inclusive para que os prédios das igrejas estejam sempre bem conservados (Lc 21.1-4).
2. Cooperando com o serviço ministerial. O obreiro é digno do seu salário (Lc 10.7), daí a necessidade de apoio ao serviço ministerial. Algumas pessoas acham que os pastores são pessoas tão iluminadas que não passam por dificuldades, mas a realidade não é assim. Os ministros de Deus são tão humanos quanto qualquer outro servo de Deus. O Apóstolo Paulo disse: “Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina”; I Tm 5.17.
3. Cooperando com os necessitados. Em geral, as igrejas socorrem os necessitados, sejam eles crentes ou descrentes. Exemplos disso são as visitas aos hospitais, as palavras de consolo levadas em sepultamentos e a distribuição de alimentos. Quando ocorre alguma catástrofe, as igrejas cristãs logo se mobilizam para prestar auxílio às vítimas. Sendo assim, o trabalho social e filantrópico faz parte da comunidade cristã como um todo. No Ministério de Madureira, por exemplo, é uma prática comum ajudar famílias carentes com a doação de cestas básicas. As primeiras comunidades cristãs partilhavam até bens materiais, de maneira que nenhum de seus membros passava por necessidade (At 4.34).

CONCLUSÃO

É fundamental que a Igreja permaneça atenta ao exemplo de Jesus Cristo enquanto está comprometida com o cumprimento da missão. Nosso Senhor, além de pregar a Palavra, chamando o povo ao arrependimento e à fé no Evangelho (Mc 1.15), também estava atento para socorrer os doentes e suprir as necessidades físicas dos que estavam ao Seu redor (Mt 14.14, 16; Lc 10.37; Gl 2.10).

 

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora Betel

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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