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Adultos - Betel

Dízimos e ofertas hoje: um compromisso de fé e generosidade no Reino de Deus

Publicado

em

EBD – Adultos – EDIÇÃO: 284 – 2º Trimestre – Ano: 2025 – Editora: BETEL

LIÇÃO – 13 – 29 de junho de 2025

TEXTO ÁUREO

“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos”, Malaquias 3.10

VERDADE APLICADA

O discípulo de Cristo serve ao Senhor também com seus dízimos e ofertas, que expressam amor, gratidão e mordomia, conforme as Escrituras

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Malaquias 3

10. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.

11. E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo não vos será estéril, diz o Senhor dos Exércitos.

II Coríntios 9

6. E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará.
7. Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.

LEITURAS COMPLEMENTARES

Segunda-feira – Ex 36.6
Ofertando o melhor.
Terça-feira – Mt 23.23
Jesus mandou entregar o dízimo.
Quarta-feira – Gn 28.22
A liberalidade em ofertar.
Quinta-feira – II Rs 12.9
Ofertar é um ato de fé.
Sexta-feira – II Rs 12.10
A oferta deve ser arrecadada com honestidade.
Sábado – Hb 7.2-4
O dízimo de Abraão.

INTRODUÇÃO

A prática de entregar os dízimos e ofertas vem desde os tempos do AT, sendo mencionada também nos Evangelhos, em Atos e nas Epístolas. Biblicamente, servimos ao Senhor também com os bens e recursos que Ele permite que estejam sob os nossos cuidados. Essa atitude expressa amor e gratidão a Deus, reconhecimento de Sua soberania, confiança na Sua provisão e consciência da responsabilidade com a manutenção das atividades da Obra de Deus, conforme as Escrituras.

I – O DÍZIMO NO AT

No AT, o povo de Israel entregava a décima parte da cria dos animais domésticos, do gado, dos frutos da terra e de qualquer outra fonte de renda que tivessem, porque assim demonstravam gratidão a Deus pelas bênçãos recebidas (Lv 27.3O). O dízimo se destinava a: sustentar os levitas e sacerdotes (Nm 18.21,28); ajudar nas refeições sagradas (Dt 14.22,27); socorrer os pobres, os órfãos e as viúvas da época (Dt 14.28,29). Os levitas, por sua vez, entregavam o dízimo dos dízimos que recebiam (Nm 18.26).

1. O dízimo nos dias de Abraão. Abraão foi obediente quando Deus mandou que ele saísse de sua terra natal e fosse para uma terra totalmente desconhecida, prometendo que faria dele uma grande nação (Gn 12.1-4). Naquele momento, Deus estava provando a fidelidade de Abraão, que ficou evidente quando, após retornar de uma marcha ousada para resgatar seu sobrinho Ló, Abraão entregou o dízimo dos despojos de guerra a Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo. Na verdade, Abraão entregou a Melquisedeque o dízimo de tudo (Gn 14.18-20). Essa é a primeira vez que a Bíblia relata a entrega do dízimo. Portanto, essa prática antecede as leis cerimoniais e judiciais do povo judeu, transmitidas por intermédio de Moisés.
2. O dízimo nos dias de Jacó. Assim como seu avô Abraão entregou o dízimo de tudo a Melquisedeque, Jacó prometeu dar o dízimo de tudo ao Senhor, caso regressasse a salvo da viagem que estava por fazer. Jacó disse que, se Deus não lhe deixasse faltar nada, ele levantaria um altar e daria o dízimo de tudo (Gn 28.20-22). Aqui, Jacó mostrou intenção de entregar o dízimo como reconhecimento pelo favor de Deus, como fez seu avô Abraão. Quando Jacó reencontrou Esaú, ele quis presentear seu irmão, mas Esaú disse que já tinha o bastante (Gn 33.9). Porém, a entrega e devoção de Jacó fizeram com que ele reconhecesse o favor de Deus, insistindo com Esaú: “Toma, peço-te, a minha bênção, que te foi trazida; porque Deus graciosamente ma tem dado, e porque tenho de tudo”; Gn 33.11.
3. O dízimo nos dias de Moisés. Nos dias de Moisés, a primeira referência ao dízimo ocorre no Livro de Levítico. Naquele tempo, os judeus deveriam oferecer a Deus a décima parte de tudo que a terra desse (Lv 27.30-32). Depois disso, o dízimo é mencionado em relação ao sustento dos sacerdotes (Nm 18.20-32). No Livro de Deuteronômio, os dízimos estão relacionados ao serviço do Senhor (Dt 14.22,23).

II – O DÍZIMO NO NT

O NT faz menção a vários princípios presentes no ato de dizimar. Jesus repreendeu os mestres da Lei, chamando-os de hipócritas, porque eles davam o dízimo da hortelã, da erva-doce e do cominho, mas não obedeciam a outros mandamentos importantes, como: ser justo, bondoso e honesto com o próximo. Os mestres da Lei deveriam dizimar, mas sem deixar de praticar aquelas boas coisas (Mt 23.23).

1. Jesus falou sobre o dízimo. Alguns cristãos defendem a ideia de que a prática do dízimo se limita ao tempo do AT, sendo totalmente dispensável no NT. Eles baseiam suas observações em Mateus 23.23, quando Jesus disse: ‘Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dizimais da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas’: Jesus não repreendeu aqueles homens por entregar o dízimo, mas pela hipocrisia de achar que cumpriam a Lei, mesmo sem se importar com o próximo. Ou seja, dizimar é um ato de obediência, mas não nos exime de praticar as boas obras que glorificam o Pai (Mt 5.16).
2. Paulo se referiu ao dízimo levítico. O Apóstolo Paulo se referiu ao dízimo levítico quando falou do cuidado que a igreja deve dispensar aos obreiros (I Co 9.9-14; Lv 6.16,26; Dt 18.1). Se o apóstolo achasse o dízimo algo dispensável, ele certamente não o citaria nem teria feito referência aos textos do AT que tratam do assunto.
3.Por que dizimar? Tanto no AT quanto no NT, a Bíblia Sagrada se refere ao dízimo como um ato de fidelidade e reconhecimento de que tudo que temos vem de Deus. Sendo assim, vejamos algumas razões para dizimar: (a) nos doar ao Reino; (b) nos doar à Igreja do Senhor; (c) nos doar aos santos, a quem o Senhor ama; (d) expressar nossa fé em Deus; (e) expressar nossa fidelidade a Deus; (f) adorar a Deus; (g) reconhecer que tudo vem de Deus e que somos apenas Seus mordomos. Sendo assim, entregar os dízimos e ofertas com amor e contentamento deve ser uma prática de todo cristão.

III – OFERTANDO COM AMOR

Deus convocou o povo de Israel para que levasse ofertas alçadas para a construção do santuário, onde Ele habitaria (Êx 25.2). O relato bíblico nos revela que foram feitas ofertas generosas ao Senhor: ouro, prata e cobre; tudo ofertado de coração, por desejo próprio (Êx 35.5). Os israelitas se disponibilizaram para atender aquele pedido, ofertando com alegria e fartura.

1. As ofertas no AT. Ofertar para a Obra de Deus é uma responsabilidade, mas também um privilégio dos cristãos. O AT relata diversos tipos de ofertas ou sacrifícios: (1) holocausto (Lv 6.8-13; 8.18-21; 16.24); (2) oferta de manjares (Lv 6.14-23); (3) sacrifício pacífico (Lv 7.11-34); (4) oferta pelo pecado (Lv 5.1-13; 6.24-30; 8.14-17; 16.3-22); (5) oferta pela culpa (Lv 5.14-19; 6.1-7; 7.1-6). Davi sabia reconhecer o valor terreno e espiritual das ofertas. Certa vez, ele se negou a receber de Araúna a doação de um terreno, pois disse: “(…) não oferecerei ao Senhor meu Deus holocaustos que me não custem nada; II Sm 24.24. Após comprar o terreno de Araúna, o rei Davi construiu ali um altar, onde apresentou ofertas que foram completamente aceitas pelo Senhor (II Sm 24.25).
2. As ofertas no NT. Logo no início das atividades da Igreja em Jerusalém, entre as práticas marcantes daquela comunidade, estavam a generosidade, a prontidão e a voluntariedade na contribuição financeira dos primeiros convertidos (At 2.42-47).
3. Por que ofertar? As ofertas voluntárias, além dos dízimos, são como a igreja mantém seus compromissos financeiros; incluindo a manutenção dos Templos e o sustento de missionários. Ao ofertar com liberalidade, o cristão mostra confiança em seus líderes e comprometimento com o trabalho que a igreja desenvolve. Frente a isso, qualquer oferta vinda do desejo verdadeiro de servir e agradar a Deus é bem-vinda, porque as ofertas também são uma maneira de adorar ao Rei dos reis.

CONCLUSÃO

O autêntico discípulo de Cristo deve perseverar, com a imprescindível ajuda do Espírito Santo, nos princípios bíblicos que norteiam a adequada prática da entrega de dízimos e ofertas com alegria, generosidade e voluntariedade. É uma resposta do povo de Deus à graça de Nosso Senhor que se manifesta em nós e o resultado do viver em Espírito para a glória de Deus (Rm 11.36).

 

 

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora Betel

 

 

 

 

 

 

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