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Como viver a igreja

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O versículo 29, de I Coríntios 11, traz uma expressão que diz assim: “Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor”. Como não vivi na roça, não entendo muito de lavoura. Também não servi ao exército, logo, não posso falar a respeito. Mas de corpo eu entendo. E você sabe o que é o corpo? Em I Coríntios, 11.31, está escrito: “Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados”. Não é uma questão de sermos julgados pelo outro, mas nós mesmos nos julgarmos. Eu creio que as mulheres, quando saem de casa para ir a um determinado lugar, elas julgam a si mesmas. Vão para a frente do espelho, olham o que precisam colocar e o que precisam tirar. Elas se julgam o tempo todo.

Tendemos a complicar tudo, mas a Palavra de Deus é muito simples. No capítulo 12, de Romanos, encontramos aquele segredo, o sonho de sermos realmente a vontade do Senhor. Uma igreja saudável, ou seja, cheia de amor – porque temos aprendido que o amor é mais importante do que qualquer outra coisa, pois qualquer coisa que fizermos sem amor não terá valor algum.

A nossa fé é uma fé que passa pela realidade de uma vida tão encharcada de amor. E o que traz uma unção tão poderosa nas nossas vidas é exatamente a obediência, que nada mais é do que uma expressão prática, profunda de amor. A fé e a esperança são muito importantes, trazem unção, mas o mais importante é o amor, porque o amor retém a unção; faz com que não percamos a unção.

“O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem”. Quando dizemos que amamos o nosso próximo, não podemos falar da boca para fora. Não pode haver hipocrisia. O coração realmente precisa proclamar essa verdade. A característica da nossa identidade é a de amor, e você nunca precisa pedir amor, pois você já o tem, conforme a Palavra diz em Romanos 5.5: “[…]O amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado”. Então, você já tem o coração cheio de amor, existe uma fonte de amor na sua vida, por isso, não precisa pedir.

E em I Coríntios, 11.29, nos diz para vivermos discernindo o corpo. A primeira coisa é a sinceridade. O amor seja sem hipocrisia. Em segundo lugar, precisamos ter algo chamado discernimento. Em Romanos, 12.9b, está escrito: “Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem” (Rm 12.9b). Paulo, usado pelo Senhor, nos pede para detestar o mal. E o que significa isso? É ter horror, é sentir nojo, é ter aversão, repugnância, gastura. Isso é o que nos faz sentir em relação ao mal, o pecar. Também temos que detestar a dor, a opressão, a enfermidade, os vícios, os ressentimentos, a imoralidade, a sensualidade, as brigas, as guerras, a ignorância, os divórcios, o racismo, o egoísmo, a ambição, a corrupção, a morte. Essas coisas devem produzir em nós gastura e mal-estar. Detestai o mal, é isso o que a Palavra nos diz. Eu como parte do corpo, tenho que conduzir o corpo, tenho que detestar o mal.

Em I Pedro, capítulo 3, verso 11, está escrito: “Aparte-se do mal, e faça o bem; busque a paz, e siga-a”. Isso é discernir o corpo de uma maneira clara, concreta. Eu preciso fazer isso, julgar a mim mesmo, avaliar a mim mesmo. Preciso deixar o Espírito Santo agir em meu coração. A fé cristã não tem ritos, em outras palavras, ela não tem um sistema religioso, ela é um relacionamento com o Senhor, firmado na Palavra. Muitas vezes, queremos julgar o outro, mas não é assim que temos que agir. Não fomos chamados para ser juízes dos outros. Mas temos que julgar a nós mesmos.

“O amor seja sem hipocrisia, detestai o mal, apegando-vos ao bem”.

 

 

Extraído

 

 

Postado por: Pb. Ademilson Braga

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