Adolescente - CPAD
O mandamento do amor ao próximo
EBD – Adolescentes – EDIÇÃO: 203 – 4º Trimestre – Ano: 2024 – Editora: CPAD
LIÇÃO – 08 – 24 de novembro de 2024
TEXTO BÍBLICO
João 13.34-35
DESTAQUE
“Queridos amigos, amemos uns aos outros porque o amor vem de Deus. Quem ama é filho de Deus e conhece a Deus.” I João 4.7
LEITURA DEVOCIONAL
Segunda-feira – Tg 2.8
Terça-feira – Jo 15.12
Quarta-feira – I Jo 4.8
Quinta-feira – I Pe 4.8
Sexta-feira – I Jo 3.16
Sábado – Rm 13.8
I. O MANDAMENTO DO AMOR NA BÍBLIA
A Bíblia diz que Deus é amor (I Jo 4.16). Ela testemunha que Deus amou a humanidade de forma grandiosa, e, por isso, enviou seu Filho para salvá-la (Jo 3.16). João escreveu: “[…] Deus nos amou primeiro” (I Jo 4.19). Enfim, o tema do amor está muito presente nas Escrituras.
No Antigo Testamento, vemos que Deus amou o povo de Israel, que Ele mesmo escolheu e formou (Os 11.1). Por meio de um profeta, Deus disse: “[…] Povo de Israel, eu sempre os amei e continuo a mostrar que o meu amor por vocês é eterno” (Jr 31.3). Uma expressão do amor de Deus, muito recorrente, é a demonstração de bondade e misericórdia.
Vemos isso, por exemplo, na vida de Noé e sua família, que foi poupada do Dilúvio (Gn 7.1); e no resgate de Raabe e sua família, que creram no Deus de Israel e foram salvos da destruição em Jericó (Js 6.22-25); e ainda na redenção da cidade de Nínive, onde os moradores se arrependeram dos seus pecados mediante a pregação do profeta Jonas e foram poupados do juízo (Jn 3.5-10).
A prática da misericórdia também é ordenada por Deus através dos profetas (Os 6.6; Is 1.17; 58.5-8). Zacarias escreveu: – Eu, o Senhor Todo-Poderoso, tinha ordenado isto ao povo: ‘Sejam honestos e corretos e tratem uns aos outros com bondade e compaixão” (Zc 7.9).
No Novo Testamento vemos a expressão máxima do amor de Deus pela humanidade, através da encarnação, nascimento, vida e obra vicária do Senhor Jesus (Jo 1.1,14; 3.16; Rm 5.8; I Jo 4.9,10).
O Senhor Jesus ensinou o que é o verdadeiro amor (Jo 15.13) e ordenou a prática do amor a todos os seus discípulos (Jo 15.12). Ele disse que existem dois mandamentos principais: amar a Deus acima de todas as coisas e amar ao próximo (Mt 22.36-39).
A Bíblia também aponta algumas características do verdadeiro amor: “Quem ama é paciente e bondoso. Quem ama não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso. Quem ama não é grosseiro nem egoísta; não fica irritado, nem guarda mágoas.
Quem ama não fica alegre quando alguém faz uma coisa errada, mas se alegra quando alguém faz o que é certo. Quem ama nunca desiste, porém, suporta tudo com fé, esperança e paciência” (I Co 13.4-7).
II. O AMOR É ANTÍDOTO
O desamor é uma prática comum em nossa sociedade. Ele se manifesta de muitas formas. O desamor está presente quando há maldade, indiferença ou violência, por exemplo. Existem muitas formas de violência (Ez 24.9). Há práticas violentas que são de natureza física e há aquelas de ordem emocional, tais como o bullying ou como postagens ofensivas que são feitas em redes sociais.
A indiferença enfraquece amizades e afasta pessoas, causando desconexão e distanciamento. Ela é como um agente corrosivo que estraga os relacionamentos, seja na família ou entre amigos. A prática da indiferença machuca as pessoas, pois provoca solidão, sensação de rejeição e mágoas. Entretanto, os que são discípulos do Senhor Jesus, que foram alcançados pelo seu amor, não conseguem ser indiferentes diante da dor do próximo ou das mazelas do mundo (I Pe 3.8).
O amor nos conduz à empatia e à compaixão (Sl 72.13). A empatia é a capacidade de compreender a dor do outro e respeitá-lo (Rm 12.15). A compaixão é o sentimento piedoso que produz atitudes de misericórdia. O amor de Cristo nos conduz ao enfrentamento da indiferença.
Enquanto muitos praticam o desamor, nós somos chamados para demonstrar amor e compaixão pelos que sofrem – peça a Deus que ensine você a amar, pois amar é sim uma declaração corajosa de fé. A Bíblia diz: “Se alguém diz: “Eu amo a Deus, mas odeia o seu irmão, é mentiroso. Pois ninguém pode amar a Deus, a quem não vê, se não amar o seu irmão, a quem vê” (I Jo 4.20).
III. VENCENDO O MAL COM O BEM
A Bíblia nos desafia: “Não deixem que o mal vença vocês, mas vençam o mal.com o bem” (Rm 12.21). Em um mundo onde a prática do pecado e da malignidade é corriqueira, nós, os cristãos, somos chamados para ser uma geração separada, que segue os princípios do Reino de Deus.
A prática do amor é a marca do verdadeiro discípulo de Jesus. E, por isso, Jesus espera que as nossas atitudes no dia a dia reflitam seus ensinamentos. Isso porque o amor, para além de uma manifestação de sentimento, é uma decisão de fazer e promover o bem. Podemos demonstrar o amor cristão através de algumas atitudes: A prática da bondade.
Jesus ordenou que seus seguidores fossem benignos até com as pessoas ruins (Mt 5.43,44).
- O perdão
O perdão é um mandamento (Mt 18.21,22). Nós devemos perdoar a todas as pessoas que nos fazem mal (Lc 17.3,4; Cl 3.13; Ef 4.32). - Atos de misericórdia
A compaixão e a bondade nos conduzem a um comportamento misericordioso. Ser misericordioso é uma característica do próprio Deus (Sl 103.8). Por isso, nós, que somos filhos de Deus, também devemos praticar a misericórdia (Mt 5.7; Lc 6.36). Mas, como fazer isso? Oferecendo ajuda ao necessitado e estende a mão para quem precisa de apoio e acolhimento.
CONCLUSÃO
Amar é um mandamento do Senhor Jesus. Precisamos decidir obedecê-lo todos os dias. O amor é o antídoto contra o mal. Através da prática do bem, da bondade, do perdão e da misericórdia podemos vencer o mal e testemunhar o amor de Cristo a este mundo.
Postado por: Pr. Ademilson Braga
Fonte: Editora CPAD