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Adolescente - CPAD

Jesus, o Mestre que ensinava por parábolas

Publicado

em

EBD – Adolescentes – EDIÇÃO: 170 – 2º Trimestre – Ano: 2024 – Editora: CPAD

LIÇÃO – 01 – 07 de abril de 2024

TEXTO BÍBLICO

Mateus 13.10-17

DESTAQUE

“Então os discípulos chegaram perto de Jesus e perguntaram: — Por que é que o senhor usa parábolas para falar com essas pessoas?” Mateus 13.10

LEITURA DEVOCIONAL

Segunda-feira – Sl 78.1,2
Terça-feira – Mc 4.11,12
Quarta-feira – Mc 4.34
Quinta-feira – Mt 15.15,16
Sexta-feira – Mc 4.2
Sábado – Mt 7.28,29

I. PARÁBOLAS: HISTÓRIAS COM PROPÓSITOS

1- O que é uma Parábola. Essa expressão vem do grego parabole que significa “colocar as coisas lado a lado”, com a finalidade de fazer uma comparação entre elas. Sendo assim, podemos dizer que uma parábola é uma espécie de comparação, tirada do cotidiano da vida, para esclarecer outra realidade. As parábolas já eram utilizadas em abundância no ambiente cultural judaico da Antiga Aliança. A parábola de Jotão (Jz 9.7,8), a história contada pelo profeta Natã a Davi, a fim de confrontar o rei com o seu pecado (II Sm 12.1-15) e a vinha e as uvas citadas pelo profeta Isaías (Is 5.1-7) são alguns exemplos do uso delas no Antigo Testamento.
No Novo Testamento não é diferente, temos inúmeras parábolas. Dentre elas, destacaremos apenas aquelas que serão analisadas ao decorrer do trimestre: a parábola do amigo importuno (Lc 11.5-13); do semeador (Mt 13.1-23); do empregador mau (Mt 18.23-35); das sementes (Mc 4. 26-34); dos dois filhos (Mt 21.28-32); da ovelha perdida (Lc 15.4-7); das dez moças (Mt 25.1-13); da figueira estéril (Lc 13.6-9); do bom samaritano (Lc 10.25-37); dos dois alicerces (Mt 7.24-27); do rico insensato (Lc 12.13-21); e do filho pródigo (Lc 15.11-32).
2- O propósito das Parábolas. Parábolas não são histórias contadas para entreter ou distrair pessoas. De acordo com Jesus, sua finalidade era: esconder a verdade das pessoas satisfeitas consigo mesmas (as incrédulas) e revelar a verdade às pessoas que tinham fome e sede de justiça (os que creem), conforme podemos ler em Marcos 4.10-12. Podemos perceber que Jesus não estava disposto a “dar pérolas aos porcos”. Afinal de contas, Ele conhecia perfeitamente as pessoas que diariamente vinham ao seu encontro. Sabia quem estava rejeitando deliberadamente sua mensagem e quem possuía um coração acolhedor para se tornar um discípulo. Sendo assim, as mesmas parábolas que serviam para iluminar a compreensão daquele cujo coração estava aberto às verdades do Reino de Deus, funcionava como um juízo divino contra aqueles que recebiam seu ensinamento com incredulidade.

II. PARÁBOLAS: HISTÓRIAS QUE PRECISAM DE INTERPRETAÇÃO

As parábolas são histórias importantes que foram contadas por Jesus – o nosso Salvador. Por isso, elas merecem toda a nossa atenção e dedicação. Assim, a grande pergunta que precisamos responder é: o que devemos ou não fazer ao interpretar uma parábola? Vamos destacar aqui algumas dicas:

1- Devemos considerar o contexto. É necessário estudar o contexto histórico da parábola, considerando as questões sociais, religiosas, políticas e geográficas envolvidas na história. Com esse exercício nos esforçamos para entender a parábola, prestando atenção aos detalhes que Jesus destacou, quando contou cada uma para as pessoas da sua época.
2- Devemos considerar o que está na parábola, não o que foi omitido dela. Qualquer tentativa de interpretar uma parábola considerando aquilo que não foi dito ou está ausente, corre o risco de estar equivocada. É como pensarmos no sentimento da mãe que foi omitida na parábola do filho pródigo (Lc 15.11-32) ou no tamanho das lamparinas das moças loucas (Mt 25.1-13). Os elementos ausentes são dispensáveis para o entendimento da parábola. Precisamos nos deter naquilo que é essencial.
3- Devemos evitar a alegorização excessiva.
Alegoria é uma forma de linguagem utilizada para representar um significado, de forma figurada. Algumas pessoas, quando leem uma parábola na Bíblia, tentam buscar significados de cada detalhe. Por exemplo, na parábola do “bom samaritano” é comum algumas pessoas tentarem atribuir significados figurados ao azeite, ao vinho ou à estalagem quando a proposta inicial da parábola era responder à pergunta acerca do próximo (Lc 10.29).

III. PARÁBOLAS: HISTÓRIAS QUE EXIGEM UMA RESPOSTA.

As parábolas de Jesus convocavam homens e mulheres, jovens e adultos a tomarem uma decisão, não apenas com a verdade revelada através delas, mas, sobretudo, com a pessoa que as ensinava: Jesus. A finalidade do ensino por parábolas era levar as pessoas a assumirem uma vida compromissada com Deus, santa, digna. Cada história desafiava os ouvintes a abandonarem os pecados e a viverem em obediência às Escrituras. Jesus é o Mestre dos mestres e cada um dos seus ensinamentos deve ser valorizado, honrado e seguido.

CONCLUSÃO

Sinta-se hoje desafiado a ouvir e a aplicar as palavras de Jesus em sua vida diária. Seja um discípulo dedicado do Senhor em casa (no trato com seus familiares), na escola (na relação com seus colegas e professores), nas redes sociais e, principalmente, na igreja. Abra o seu coração para aprender mais sobre o Senhor Jesus e sobre o Reino de Deus. As parábolas de Jesus são vivas e têm muito a nos ensinar. Entenda que cada parábola é uma convocação de Jesus à uma decisão para o arrependimento e para vivermos uma vida de fé, esperança e amor.

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora CPAD

 

 

 

 

 

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